Lisboa –  João Bernardo de  Miranda, actual governador do Bengo   é a figura a quem o Presidente Jose Eduardo dos Santos  revela-se inclinado  no processo de   escolha,   para    próximo governador provincial de Luanda em substituição de Bento Francisco Bento.

Fonte: Club-k.net

Bento Bento vai para o Bengo

No juízo  de JES, transmitido aos seus colaboradores, a nomeação de um novo governador para a capital do país deverá  ocorrer  no seguimento da aprovação de um novo estatuto orgânico e especial  que levaria  a província de Luanda a contar com cinco Vices- governadores provinciais.


Eduardo dos Santos  prevê   efectuar uma “troca”, em que Miranda passaria para Luanda e Bento Bento, por outro lado,  se tornaria no próximo governador provincial do Bengo e conseqüentemente no futuro primeiro Secretario provincial do partido naquela província, a conferencia prevista para 2014.


A saída de Bento Bento tem sido aventada por JES desde a 25 de Janeiro, data que procedeu com uma constatação pública em que  admitiu  um conflito de interesses entre quadros do MPLA e da administração pública, prometendo  sanções.


“Esta situação é demasiada evidente ao nível dos municípios e comunas, particularmente, nos grandes centros urbanos como Luanda. Por outro lado, alguns militantes que ocupam funções partidárias e político-administrativas não tratam no exercício das suas obrigações os assuntos de forma objectiva, na base das leis e dos regulamentos do Partido, e colocam questões subjectivas e pessoais, acima dos interesses gerais gerando contradições, atritos e incompatibilidades com outros quadros. Estas situações surgiram na Lunda – Norte, entre o 1º secretário do Partido e o Ex - governador provincial, e os dois foram substituídos”, dizia o Chefe de Estado.


“A situação mais grave é que temos hoje na cidade de Luanda, onde estas contradições e incompatibilidades do género estão a prejudicar o trabalho do Partido e do Estado”, afirmou.


Por outro lado, Bento Bento é reconhecido internamente como um “grande” mobilizador de massas. Mas é como governador de Luanda que foram lhe movidas criticas consubstanciadas na exclusão de quadros em detrimento da competência.