Alemanha  -  O que parece ser impossível e irrealístico para alguns, para outros é uma “brecha” com olhos firmes no futuro.

Fonte: ponto-final.net

Visto que somos os únicos e legítimos proprietários de Angola, cabe-nos a nós de decidir quem está em melhores condições de dirigir o país. A nossa melhor forma de exercermos os nossos respectivos direitos de cidadania é exigirmos responsabilidades `a todas ações daqueles que nos governam.


No escrutinio de Agosto de 2012, demos o nosso consentimento `a José Eduardo dos Santos para governar o país num período de cinco anos. E independentemente da concepção contratual e implementação deste consentimento (leia-se contrato de governação), a última palavra reserva-se aos únicos e legítimos proprietários de Angola.


E como existem provas "irrefutáveis" que José Eduardo dos Santos tem violado e abusado sistematicamente este contrato de governação ,seria um erro crasso depositar esperanças ilusórias no nosso atual sistema jurídico. Seria também uma perca de tempo condicionarmos a demissão imediata do Presidente da República, independentemente das possíveis resoluções judiciais aos encargos que lhe recaem. Porque agindo assim teriamos todos assuntos do estado e privado em um " clima de suspense," com fortes riscos de descarrilar o país num caos político e social.


Assim, como um dos únicos e legítimos proprietários de Angola, proponho a convocação urgente de uma conferência nacional, com a participação e cidadania de todas "forças vivas da nação," para se formar um Governo de transição, comissão de reconciliação nacional, e consequentemente a reforma compulsiva e imediata de José Eduardo dos Santos.

Prof. N'gola Kiluange
Chefe de redação ponto-final.net