Brasil - É a pior entrevista que já escutei de um político em toda minha vida. Como dizem os brasileiros “foi pura enganação”. O cara não falou coisa com coisa ainda mentiu, até parecia que estávamos em 1979.


Fonte: NELOdeCARVALHO/FACEBOOK

“Sua entrevista foi muito ruim, péssima!”

 

O Presidente da República é o único homem nesse país que não evoluiu. E não sabe o que acontece dentro do próprio país, além de ser  vesgo e aloprado.


A questão é o seguinte, nós os angolanos não queremos mais um Presidente  dos anos  setenta. Queremos um Presidente que quando é entrevistado fale aquilo que as pessoas querem ouvir.  Pelo menos isso! O Povo exige!
 

Não queremos marketing na  televisão, diante de problemas sérios como a corrupção. O que o Presidente disse e deixou de dizer não é simplesmente marketing. É   menos  do que isto, é balela, é não saber como  justificar   a roubalheira e a corrupção. 


Viu-se na entrevista, para quem  foi a grande opção de Agostinho Neto  e  está há  trinta e quatro anos no poder, tido por seus  defensores como inteligente e clarividente,  um homem trêmulo, que mal  conseguia desfolhares  a  apostila  onde tudo deveria ser memorizado.

 
Como disse um internauta no facebook, comentando um dos meus artigos,   foi  “Óptima entrevista para cegos, surdos, parasitas, oportunistas , imbecis, analfabetos , atrasados mentais , etc, etc”. Por isso, não adianta dizer que tem apoio do partido em que milhões de  angolanos  votam, deveria é se preocupar, também,  com a opinião de uma minoria, sim, mas que  chega  à ordem de milhões. Porque a democracia é assim é fazer política em nome de todos, e não supostamente só para aqueles que o apoiam. Ou, pior ainda, para familiares e amigos que fazem parte da mesma et caterva.


Tem mais, Presidente, os Jovens frustrados, muitos deles andaram nas  FAPLAS, em 1979 quando o Senhor chegou ao poder – não soubemos em nomes de que milagre- eram os ditos pioneiros   a quem vocês do MPLA, supostamente, depositaram as esperanças  na construção de uma Angola nova. Essa Angola de hoje que o Senhor  não consegue  decifrar e detalhar  seus problemas, e quando tenta decifrar  e responder as perguntas que deveriam caber – que na verdade nunca ninguém faz ao Senhor, já que o mesmo transformou-se numa divindade que ninguém pode desrespeitar ou molestar- são respondidas com cinismo e  como se o Senhor estivesse recebendo ainda uma ordem suprema de Agostinho Neto.


Ele não seria tão cínico,  seria elegante –e jamais daria esse tipo de entrevista-, saberia impressionar com certeza até seus inimigos.


O  Senhor, não! É objeto de zombetearia até de antigos camaradas. E não é porque estás velho, mas porque és burro e cínico, desajeitado, mentiroso. E para piorar um corrupto e bandido que não sabe nunca se justificar!


Vossa Excelência, Senhor Presidente, independentemente de quem fala aqui, há muito que o senhor se transformou num palhaço. O palhaço do circo que é  usado, pelo diretor  e o produtor de evento, para matar o tempo, enquanto se espera o  verdadeiro espetáculo. E falo, e transmito isso a Vossa Excelência, não por ódio –jamais!-, nem por raiva, ou supostamente atacado de uma inveja, mas porque sinto pena do Senhor! Mesmo com esse aspecto bonito do homem que chegou ao topo do poder, bem alimentado  e com o terno mais caro  e dos melhores estilistas, não deve ser fácil, nessa posição, almejar mais respeito e consideração – coisa que o senhor só tem de bajuladores, corruptos quanto Vossa Excelência.   Acredite se quiser, em Angola, o país que o Senhor  governa como uma pocilga, já não se tem tanta consideração por alguém que ocupa a cadeira de Presidente da República:  com fama de corrupto e ladrão.   Por que iríamos ter??!!

 
E quem pensa assim não são só os milhares  e milhões de jovens frustrados. Que verdade diga-se muitos deles, noutro hora,   já deram até vida pelo MPLA. Aquela opinião –de malfeitor, oportunista e o sujeito incompetente , que recai sobre o Senhor-  é a opinião da grande maioria da população, mesmo quando votam no MPLA. Afinal, não é segredo que o MPLA – apesar dos seus males-  ainda constitui garantia de resolução para  uma dúzia   de problemas deste país.


Aquela opinião, dos milhões dos  frustrados  é a nossa opinião, que deve ser respeitada e quem sabe até aceita por quem a mesma opinião recai.


E o que não falta, nessa Angola que finge ser  democrática,  são opiniões:  “sua entrevista foi muito ruim, péssima!”