Nova Iorque  - Engana-me uma vez, a vergonha é tua; engana-me duas vezes, a vergonha é  minha, assim diz o ditado.

Fonte: Club-k.net

Enquanto não nos consciencializarmos que ninguém abusa da nossa humildade  sem consentimento prévio, continuaremos a ser vítimas da nossa boa vontade e, talvez, da nossa ingenuidade...
 
Foi pura e simplesmente tanta, arrogância epistêmica , cinismo, «indiferença cruel », dogmatismo – a entrevista de José Eduardo dos Santos `a SIC.
 
As suas afirmações segundo as quais Angola não tem quadros de qualidade suficiente para corresponder às actuais necessidades, é uma justificação  aberrante da sua “incompetência” na gestão do enquadramento de recursos humanos nacionais.
 
A formação de quadros angolanos dentro e fora do país – sempre esteve sob a sua alçada directa ou indirectamente, desde Dezembro de 1978, quando exercia o cargo de Ministro do Plano.
 
Mas, o tabu da carência de quadros é uma "velha artimanha" que Dos Santos usa para atrair indivíduos estrangeiros carentes e manipuláveis...Se quisesse realmente colmatar as lacunas de quadros professionais no  nosso mercado, José Eduardo dos Santos poderia recrutar angolanos formados e radicados principalmente nos Estados Unidos, Canadá, Europa Ocidental, Brazil, Nova Zelândia Austrália, Japão, Arabia Saudita,  África do Sul, Congo, Cabo Verde, Namibia, Marrocos; Moçambique; Namíbia,  etc.

Ao invés, prefere ir buscar mão-de-obra no Brazil, Portugal, China... e o triste aqui é que o trabalho de muitos desses recrutas poderia ter sido feito por trabalhadores locais...

Homens que outrora serviram no exército nacional ou forças da oposição, hoje são-lhes negado alguma  ocupação  útil  no nosso mercado de trabalho... mas, o chinês ex-recluso é nosso cooperante com todos benefícios e regalias...

A  contratação de mão-de-obra estrangeira tornou-se num negócio aliciante e lucrativo, que ameaça até  a unidade de todas as franjas da nossa sociedade.

Essa "política de remendos" está realmente a custar-nos muito caro... e continuar a "apalpar  às cegas" é hipotecar a nossa própria segurança social e o  futuro das gerações vindouras.

José Eduardo dos Santos quer uma vez mais impor-nos  a sua vontade e sacrificar o futuro da nova geração, devido aos seus compromissos com máfia russo-chinesa.

Na qualidade de  únicos e legítimos proprietários de Angola, temos de  tomar decisões e passar para a ação de uma vez por todas, reclamando  os nossos direitos e pertenças...

É preciso que compreendamos com  humildade sincera  que os assuntos de Angola não diz respeito `a um só  único cidadão ou  formação política, mas a todos os seus filhos...

Assim, é imperativo convocarmos  de modo urgente  uma conferência nacional com a participação e cidadania de todas "forças vivas da nação," para se formar um Governo de transição, comissão de reconciliação nacional, e consequentemente a reforma compulsiva e imediata de José Eduardo dos Santos.

Prof. N'gola Kiluange
Chefe Chefe de redação
 Ponto-final.net
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