Brasil - Virou show de televisão com audiência garantida, daqueles que em síntese representam o poder no país, para tentarem explicar as origens de suas riquezas e servirem de inspiração a casta de ingênuos que compõem  uma parte da sociedade angolana. Estes, talvez, continuarão  a ter no MPLA, já não só o partido que tem condições de garantir a  “paz”, mas também certas  práticas, que mesmo sendo abomináveis para a nossa a civilização,  que sirvam de instrumentos para se chegar por exemplo  ao topo do poder.


Fonte: Fonte: NeloDeCarvalho/facebook

Usam o patrimônio público Angolano para se enriquecerem

Um dos objetivos de tais exposições é o fato de que se chegou à conclusão de que já não há nada para se esconder e que os tempos mudaram,  agora todos podem sair por aí correndo atrás de riquezas, não importa se for como predadores ou gente honesta, que herdou dos avós paternos o dom e os genes suficiente para se chegar aonde chegaram.

 
Há uns tempos para trás os bajuladores, por aí, diziam, que as influências que ela –Isabel dos Santos- herdou dos negócios era da mãe por ser de origem Caucasiana. Agora, vêm dizer que  é da Avó paterna, que era quitandeira. A ser assim, em Angola, todos nós temos genes fortes para os negócios.

 
Só faltou  mesmo termos um pai  presidente; ou que nossas mães saíssem por  aí dando o que mais é cobiçado, nos seus corpos, aos Generais e Ministros desse país.

 
Azar meu que minha mãe não deu para Presidente nenhum, nem Ministro nem General. Porque minha avó, talvez tenha sido mesmo colega  e amiga de venda da avó de nossa Isabel – a vendedora de ovos- nas praças dos congoleses, ou das corridas . E melhor ainda, muitos dos filhos dessa terra, Angola, o que não falta a eles  é os tais genes, tanto do lado paterno como do lado materno.


Só que como já disse, desses lados –  e  como comum mortais  que fomos destinados a ser-, nunca ninguém chegou tão alto no poder para trilhar os mesmos caminhos que a nossa Isabelita trilhou.


Devemos concordar com os conselhos da mulher mais rica do país, que conhecimento é tudo, e se existe uma forma de se usar o conhecimentos, é fazer uso do tráfico de influência, e o tráfico de influência tem como tapete e passarela  a bajulação.

 
A política, e a ciência que estuda a mesma,   chegariam a conclusão sem muito esforço que só tem capacidade de convencimento e de persuadir seu interlocutor  -não importa as circunstâncias em que este se encontra-  a pessoa ou os especialistas  naquelas áreas   que tenham liberdade de pensamento. Pensar e  ter liberdade é poder se movimentar em todas as direções,  e  o objetivo dessa movimentação é sempre tentar encontrar erros e falhas. E erros e falhas  é o que nunca faltam  as  pessoas que se gabam de ter uma vida exitosa e de criação  de  riquezas, hoje e diante de todo mundo, quando até um ano ou dois anos atrás  essa riqueza e êxito era escondida a sete chaves.

 
A internet é um meio livre sim, em que mentir e bajular também são permitidos. Mas a pergunta que não cala é: quem paga uma politóloga –no facebook-, e com dinheiro de quem, para fazer propaganda em favor da empresária Isabel dos Santos? A pergunta é, desmistificar a vida de Isabel dos Santos, agora, está no programa do MPLA também? Ou ainda de uma forma mais simples, é  papel de uma politóloga paga possivelmente com o dinheiro do Estado, fazer propaganda sobre a vida de uma empresária tida pela nação inteira como uma ladra, gente descarada, preconceituosa, mentirosa, boçal  e sem vergonha; que se aproveita do fato de ter um pai como Presidente para falar o que quer e fazer o que quiser? 

 
Acaso acreditam nossos bajuladores  de plantão, no facebook, que poderão hoje continuar a convencer a juventude angolana, substituindo a honra e a honestidade  pela gatunagem?

 
Inspirar os jovens na arte de traficarem tudo o que têm para se ganhar muito dinheiro pode não ser proibido, porque o capitalismo assim exige, mas enganam-se os  nossos bajuladores se pensam que a fonte dessa inspiração poderá ser o Presidente da República e sua família, muito menos a empresária Isabel dos Santos.

 
Ou seja, o tráfico de influência é o maior ativo das empresas de Isabel dos Santos, assim como de todos aqueles que rodeiam o Presidente de Angola. É basta ver que nenhum dos filhos do Presidente de Angola metido em negócios é empresário sem êxito – tem até banqueiro aos  vinte dois anos de idade.  É basta ver que qualquer um que seja, pessoa física ou  jurídica, usaria essa gente - e só essa gente!- para fazer negócios.

 
Isso é quando eles ( a quadrilha) não usam as próprias instituições do Estado e o patrimônio público Angolano para se enriquecerem.

 
Isabel dos Santos, o Presidente de Angola, o MPLA, o Governo de Angola e o Estado Angolano corrupto, não têm, jamais, como convencer a nação angolana de que a riqueza que a primeira e seus irmãos criaram é consequência de suas inteligências e esforços próprios.

 
Não adianta, isso nunca ninguém aceitou. Porque até a  burrice tem limite. O povo angolano pode até aceitar os governantes que aí estão –talvez por conveniência do destino. Estamos pagando o preço da incompetência dos nossos antepassados, o preço de uma história  traçada sem muita ousadia e imaginação, daqueles que no passado deveriam nos salvar de um presente infeliz.  Mas isso não é sinônimo de  que todos aceitam a versão que o governo usa para convencer as pessoas de como a riqueza dessas pessoas é adquirida.

 
Eu, sinceramente, sinto nojo dos bajuladores no facebook! Poupem, por favor, as nossas almas!  And,  Save Our Soul! Se Alguém estiver aí próximo! Que não dá mais para suportar essa gentalha, tão suja quanto as ruas dos musseques de   Luanda depois de uma chuva, quando vemos aqueles porcos (animais)  se lambuzarem nas lamas  depois que uma delas cair.