Luanda - Setenta mil milhões de dólares Americanos foi o bolo proposto pelos Governantes ao exercício económico de 2013 no quadro do Orçamento Geral do Estado.

Fonte: Club-k.net

Face à situação económica e social que afecta a esmagadora maioria dos angolanos, a bancada parlamentar da UNITA sugeriu que o orçamento visasse o desenvolvimento da pessoa humana com destaque para a educação, saúde, habitação, emprego e segurança social. Para tal, sugeriu que fosse desencorajada a politica que concentre 85% do bolo para a estrutura central e apenas 15% para as 18 Províncias. Outrossim, olhando-se para o sector da Agricultura que estaria a “ beneficiar “ apenas 1,01%, também sugeriu-se que o bolo fosse multiplicado por 3, porquanto o desenvolvimento do sector traz consigo vantagens enormes.

 

De entre elas, destacamos a promoção de emprego, a segurança alimentar, distribuição equitativa dos benefícios do crescimento económico, aumento dos padrões de vida e de renda, estimulo da expansão industrial, descongestionamento das cidades, para além de outras.

 

A proposta foi totalmente ignorada e hoje nas províncias do Cunene, Húila e Namibe morre –se de fome e de sede, para um País com cerca de 50 milhões de terras agricultáveis e com um potencial hídrico de cerca de 140 mil milhões de metros cúbicos. A fundamentação da negação prende-se com a falta de verbas!!!

 

No entanto, faltam verbas, mas o “ camarada “ Bento Kangamba, genro do senhor José Eduardo dos Santos, segundo a nossa cultura, por se ter casado com a filha do irmão, dá-se ao luxo de roubar 4 milhões de dólares americanos para gastar cerca de 10.000,00 USD por cada 5 minutos em batota equivalendo a cerca de 2.880.000.USD/ dia e organizar festa em França com os seus súbditos acompanhantes em nº de 20!

 

Afinal quem é o garante da defesa da Constituição e da Lei, se não é o Presidente da República, sogro do “camarada “ Bento Kangamba?

 

O valor denunciado, é o que foi descoberto. Que valores teriam sido movimentados sob cobertura de uma casta ligada ao Crime Organizado e à Associação de Malfeitores, através da lavandaria de capitais tendo como Portugal o Território fértil para tais crimes?

Não seria agora, a altura ideal, para o Bureau Politico do Comité Central do MPLA vir a terreiro repudiar esse Crime através da TPA e RNA, pela voz do Jornalista Eduardo Magalhães numa tonalidade revoltante com o titulo – O Crime Organizado!? O MPLA a não fazê-lo, não correrá o risco de “duas grandezas iguais a uma terceira, serem iguais entre si”?

Vitorino Nhany