Nova Iorque - Mentir a si mesmo é sempre a pior mentira, que um homem pode enganar o seu próprio ego. Isso, aliás, é a maior baixeza espiritual da espécie humana.

Fonte: Club-k.net


Mas, quando indivíduos na chefia da nossa jurisdição, desituídos dos mais ínfimos princípios morais, tentam se igualar a Deus... a sociedade cívica tem o direito de questionar a integridade psicológica, mental, espiritual e moral dessa chefia.

Em causa está a dignidade e integridade das nossas instituições juridícas e éticas. Uma coisa é o sr. Procurador-Geral da República, general João Maria Moreira de Sousa, ser capaz de aplicar e interpretar as nossas leis e outra é se cumpre os mínimos requisitos morais e éticos para implementar essas mesmas leis.

Convenhamos que o princípio constante da lógica determina que, por razões manifestamente inconstitucionais, um salafrário é inconfiável e um perigo para o cargo público. Logo, verificamos que as aversões sarcásticas do sr. general João Maria contra o analista freelance Lucas Pedro e o activista José Gama são meras manifestações petulantes e coercivas de quem quer polir a sua imagem a custa de almas inocentes. Mas, a mais insolência em tudo isso é que o sr. João Maria utiliza pessoalmente as nossas instituições judiciais para fazer “vida negra as suas vítimas,” principalmente quando é do conhecimento geral que as suas ações públicas ou privadas deixam muito a desejar. Tornar Lucas Pedro e José Gama de bode expiatório das suas próprias mentiras – é a maior covardia que o sr. general João Maria pode fazer aos filhos paridos por militantes do seu mesmo partido. Se o Lucas ou o Gama tiverem de comparem no tribunal, o mesmo terá de feito por todos os outros jornalistas internacionais, que divulgaram inicialmente os "negócios internacionais" do general.


E o grande perigo aqui é que o sr. João Maria arrisca de se envergonhar publicamente, perdendo a ínfima credibilidade que lhe resta e pôr num conflito aberto a imprensa privada nacional e internacional contra o governo de sr. José Eduardo dos Santos. Ou optamos por uma via de coexistência pacífica, baseada em princípios de respeito mútuo ou atiramo-nos numa guerra selvática de palavras bombalisticas capazes de atiçarem os apetites de “confrontações corporais.”

Prof. N'gola Kiluange Chefe de redação :ponto-final.net Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.