Dadas as dificuldades registadas em determinadas regiões, condicionadas por diversos factores sociais e econômicos, como estradas intransitáveis, "convinha que se alastrasse o tempo de sensibilização das populações sobre a matéria eleitoral", refere  um ponto das conclusões saídas do Congresso Pro Pace da Diocese de Menongue, realizado entre os dias 9 e 11 de Abril corrente.

Por isso, Os participantes advogam um “investimento eficaz do material humano para a boa condução do processo eleitoral”.

A julgar pela diminuta existência de forças políticos em toda a Província de Kuando Kubango (Mpla, Unita e Prd e Prs), os congressistas sugerem  “que os partidos políticos se insiram nas comunidades para as suas actividades a fim de serem conhecidos pelo povo”.

O desconhecimento  da Lei Constitucional e da Declaração Universal foram também ressaltados, tenso sido solicitado às autoridades “que as populações tenham acesso aos documentos que consagram os direitos dos cidadãos. Declaração Universal, Carta Africana dos Direitos Humanos e Lei constitucional”.

Mas os participantes mostraram-se também preocupados com “a falta de acesso aos meios de comunicação social para garantir sobretudo a liberdade de expressão e maior pluralismo de imprensa visando uma informação vista de vários ângulos.

Concordam que a entrega das armas em posse ilegal dos cidadãos seja condição sine quanon para maior tranqüilidade das populações. Mas salientam a necessidade de “maior  sensibilização, palestras, seminários sobre educação cívica para o desarmamento. Sugerem ainda que “a recolha de armas em posse dos cidadãos seja feita com a colaboração das autoridades religiosas e tradicionais”.

Cerca de uma centena e meia de pessoas, entre sacerdotes, freiras, autoridades tradicionais, pastores de Igrejas Cristãs, funcionários públicos de Menongue e de outros Municípios, tomaram parte do Congresso Pro Pace na Diocese de Menongue.

Fonte: Apostolado