Alemanha – Incapaz  de convencer  os angolanos  de que não  faz  parte  do amontoado de corruptos e criminosos  que  assaltam todos os dias os cofres públicos, o Procurador.geral da República (PGR), general João Maria de Sousa, se aventura ao utilizar a chantagem como arma para uma guerra que vai acabar por perder.

Fonte: Club-k.net

Até nisto nota-se o carácter criminoso do PGR angolana e de todas as instituições sob sua jurisdição.

PGR utiliza a chantagem como arma criminosa para exercer pressão e torturar psicologicamente os críticos do regime, que acredito jamais cederão nem mesmo perante tal crueldade.

Geralmente a tal pratica imoral e criminosa consiste em ameaçar revelar os podres de alguém para o obrigar a cumprir exigências para proveito próprio do ameaçador. Em Angola  o PGR nem precisa de conhecer os podres das suas vítimas, mas sim a honestidade e coragem dos mesmos ao denunciarem verdades e crimes cometidos por governantes.

PGR e DNIC apostam cada vez mais na chantagem emocional, ameaçando até mesmo de morte as suas vítimas, como tem acontecido com os jovens e alguns políticos que se mantêm calados por muitos anos.

Mas  antes de me alongar, quero pedir aos meus queridos compatriotas e homens de bem desta Angola, que formemos uma corrente de solidariedade nos colocando ao lado de Rafael Marques  e Club K, as vítimas do momento da fúria criminosa de um judiciário apodrecido.

A chantagem mesmo sendo considerado como crime tipificado em qualquer país civilizado do mundo, o famigerado PGR angolano não hesita em utilizá-la para forçar que suas vítimas se ajoelhem e revelem seus segredos por medo, ou que lhe forneçam qualquer dado comprometedor.

É comum em regimes constituídos por governantes criminosos a justiça se distanciar cada vez mais da realidade dos factos, para viver melhor da fantasia e da mentira que transforma em verdade para processar e condenar.

Os angolanos de bem devem estar atentos porque as mentiras utilizadas pela justiça angolana  como meio frequente de resolução de conflitos entre críticos e o regime, tem provocado danos e prejuízo a tanta gente.

Tem gerado constrangimentos e tem colocado em risco relações interpessoais e até materiais importantes para o convívio entre angolanos, que pensam e agem diferente uns dos  outros. Já lá se vão perto de 40 anos que Angola tem um sistema judicial criminoso, teatral e  mentiroso ao ponto que só ele mesmo acredita na sua própria mentira.

Nunca houve intenção em melhorar o sistema judicial angolano porque não se adaptaria ao carácter criminoso dos governantes que o país tem, que já perceberam das vantagens em ter uma justiça totalmente manipulada, corrupta e criminosa.

Os planos do procurador-geral da República em processar tudo e todos que denunciam acções criminosas de pessoas ligadas á um regime comprovadamente constituído por criminosos, visa destruir todos valores morais e éticos da civilização.

Se hoje em Angola, quem denuncia um crime praticado por um governante é considerado criminoso, e é processado imediatamente, então confirma-se que a ilegalidade foi mesmo legalizada no país.

Eu pessoalmente nunca tive duvidas sobre isto, fica apenas o aviso para aquela parcela da população amorfa, despida de princípios e presa fácil do regime pseudo-democrático.

Mesmo embora uma parte significativa da população já esteja amorfa, e a parte consciente quantitativamente menor, os angolanos precisam acordar e se defenderem como podem já que não existe uma justiça que lhes defende.

Não vale pena viver de ilusões, contar com um serviço policial cheio de criminosos, com  militares transformados em instrumentos de repressão, com políticos prostitutos ou com certas  igrejas transformadas em comités dos serviços secretos.

Nem mesmo até com alguns médias, pois nessa altura meus manos, já não são poucos os contaminados através da corrupção, intimidação, opressão e subornos de toda espécie, etc. Se o povo angolano tomar a iniciativa  pode  sim, contar com o apoio dos países verdadeiramente democráticos, pois há garantia de ajuda pelos nossos esforços no sentido de mudança. Os angolanos têm que tomar toda iniciativa, no sentido de livrarem o país da nuvem negra que já cobre todas as cadeias do país e esconderijos improvisados  onde o regime  esconde  actualmente perto de 1.593 compatriotas nossos entre cabindenses  e lundas. Como me propôs mais uma vez falar desta corja e farsa que os angolanos insistem em considerar  de PGR permitam-me continuar nesta senda.

Hoje para se perceber  que Angola é um país governado por criminosos da pior espécie, não basta apenas olharmos para os montões de assaltos aos cofres públicos e outros crimes praticados por JES e sua  família. Olhem, por exemplo, para este PGR e outros  generais que o país tem, a sua estrutura moral, quem são eles, o que fazem em Angola, e somem as consequências das suas acções criminosas  por todo país.

Mas para não termos que citar os nomes deles todos porque aos poucos para além de ser revoltante já começa á ser nojento, e até mesmo agoniante, vamos continuar falando do PGR. Acima de tudo porque acaba de entrar para a lista dos "PGR" dos  mais perverso que a triste história da justiça angolana já conheceu.

Ao desencadear arrojada e isoladamente desafios que no fim vai acabar por perder repito, se comportando como um cego que nunca sabe se o beco tem saída ou não. Em vez de definir conceitos e directrizes para melhorar a qualidade dos julgamentos no país, o PGR deu em histérico e vingativo processando tudo e todos.

Para encobrir os seus abusos de poder que  ainda nem se quer foi publicado metade neste espaço online consagrado como “a voz dos sem voz...”. João Maria de Sousa para além de ser o PGR  mais incompetente do continente africano, tem tornado a legislação penal angolana cada vez frouxa, e piorado a imagem do regime neste sector.

Mas como Angola se tornou num país onde a perversidade progride á passos largos imaginem o jeito que dá ao regime manter, e consolidar a posição de um procurador  deste calibre?

*Fórum Livre Opinião & Justiça