Lisboa - As reclamações da oposição em Angola, segundo as quais os processos junto a PGR contra colaboradores do Presidente José Eduardo dos Santos são engavetados por esta instituição como forma de proteger os implicados, são agora explanados por uma fonte competente que solicita ao anonimato.

Fonte: Club-k.net

De acordo com a fonte, os processos crimes contra estas figuras (General Kopelipa, Edeltrudes Costa, Manuel Vicente e outros ) ficam sob alçada do Departamento Nacional e Investigação e Acção Penal (DNIAP) pertencente a PGR. O referido departamento é coordenado por um alto magistrado, o coronel Beato Manuel Paulo que é da confiança do procurador geral, general João Maria de Sousa e da estima do general Hélder Manuel Vieira Dias “Kopelipa”

O coronel Beato Paulo que é oriundo da magistratura militar foi a figura que no passado instruiu o processo judicial contra o general Fernando Miala, antigo chefe dos serviços de inteligência externa. Nos dias de hoje ele é apontado como a figura chave no, não andamento, das queixas crimes contra os colaboradores do Presidente da República que chegam neste departamento que ele coordena.

Os colaboradores do PR, foram acusados em processos movidos pela UNITA, Associação Mãos Livres e pelo activista Rafael Marques. As acusações contra eles, figuram crimes de corrupção, fraude eleitoral e de atrocidades contra os direitos da humanidade cometidos na região diamantífera de Cafunfo. Geralmente as autoridades declaram estes casos encerrados invocados falta de provas ou ausência de competência para conduzir os processos.