Luanda – O ministro do Interior manifestou a sua preocupação face ao envolvimento de efectivos das empresas de segurança privadas em actos criminosos. Ângelo da Veiga Tavares recomendou o levantamento do número de armas e de efectivos dessas empresas e suas respectivas identificações num prazo de trinta dias.
Fonte: RNA
O titular da pasta do Interior falava na passada terça-feira, 06, em Luanda, no encontro com as empresas privadas de segurança.
“Preocupa-nos não só o débil trabalho de protecção dos objectivos sob sua responsabilidade, mas também e sobretudo, o envolvimento directo ou indirecto de efectivos destas empresas no cometimento de crimes”, disse.
Neste particular, destacam-se o aluguer, a venda e a simulação de roubo de armas de fogo que por esta via vão parar as mãos de marginais que as utilizam no cometimento de crimes.
Por imperiosa necessidade do Estado, prosseguiu o governante, ordenou-se a polícia nacional, no sentido de exercer uma actividade de fiscalização mais acentuada às empresas privadas de segurança, sobretudo, as que prestam serviço as instituições do Estado, institutos públicos, ou outras que dependem do erário público, exigindo delas e de todas as outras, o cumprimento da lei e das demais normas vigentes.
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