Brasil - Numa democracia de verdade isso é inadmissível. Isso prova mais uma vez como o Estado Angolano nestes quase 40 anos tratou o cidadão: um ser de última instância para com o Estado que aí está.
Fonte: NeloDeCarvalho/facebook
Declarar o fim de José Eduardo dos Santos
O país onde os Governantes são o povo e o Povo são os governantes; estes ( o povo literalmente) sempre vistos como matéria social inservível.
Um Estado como o angolano que vive do segredo e do poder absoluto, dado a um homem tido como clarividente e ex-comunista - com a "legitimidade" obscurantista que ganhou de um povo sofrido-, imaginem no que dá: corrupção absoluta e sem freios.
Não há mão em Angola, nesta situação, que segure o freio; e freio que segure as quatros rodas deste caminhão de poder roubado ao Povo Angolano.
A ausência sem explicação e sem acompanhamento de informações e notícias ( tudo só baseado em fofocas e especulações), por 45 dias, do país, é a prova de que o MPLA fez da nação , aquilo que precisamente negou aos outros dois MOVIMENTOS ( FNLA E UNITA); que para isso o MPLA precisou difamá-los e acusá-los de canibais, de traidores, antipatriotas e vende Pátria. E o pior, pegar em armas; ou armar um povo, inocente, para lutar contra aqueles que o partido no poder trouxe como convicção, das matas, de que eram inimigos do povo ou da nação!
O pior, ainda –como sempre, parece que nós os angolanos estamos predispostos a lidar com coisas piores-, é que diante disso, como se não bastasse, milhões de pessoas num estado de ignorância absoluta e inadmissível põem-se de joelho e juram fidelidade a esse Partido aí, que nem consideração tem por eles ( os cidadãos).
Se chegou a hora de proclamarmos o fim da UNITA, também, chegou a hora de, ao menos, proclamarmos a morte de vícios e hábitos que mantêm este estilo de Governação: que produz corrupção em grande escala, que faz do cidadão um tonto, um desqualificado para fazer política.
Chegou a hora, ainda que seja só nos nossos corações, almas e sentimentos de patriotas, de declarar o fim de José Eduardo dos Santos e de todos aqueles que dão lhe proteção.
Eles podem ser até os donos das empresas desse país, da minas de diamantes, dos poços de petróleo, mas não podem ser donos das nossas consciência. É um direito nosso e mais de ninguém dizer não a essa corja de delinquentes que governam este país.