Luanda – Após ter lido cuidadosamente o texto do senhor Santana dos Santos, publicado no site “club-k.net” intitulado “Kangamba: O homem de quem se fala”. Decidimos respondê-lo para esclarecer-lhe dos inúmeros erros interpretativos que cometeu e do fraco conhecimento que detêm de Bento Kangamba.

 

Fonte: Club-k.net

Consideramos o senhor Santana dos Santos como pessoa desactualizada e desorientada, não tem noção credível e peremptória do que escreve, não procura ter uma visão capaz de descortinar factos e evidência, vivendo numa cegueira abismal, com o agravante da sua mente obtusa e dos seus pensamentos oblíquos procurarem justificativas não contundentes para convencer internautas sérios de que Bento Kangamba é exclusivamente um homem de bem!
 
Desculpe se estou a ser muito radical, mas brincadeira tem horas; que as conversas de quintal fiquem no quintal e nada de brincadeiras em locais sérios!
 
Ora bem, Bento Kangamba não é um homem de bem, porque:
 
Analisando praxiologicamente esta versão, damos por conta de que Bento Kangamba (BK) não tem nada de salvador, para já, nunca salvou ninguém e nunca deu a sua vida por ninguém, senão, ajudar alguns necessitados em contrapartida de fama e popularidade, como se o mesmo fosse um manda chuva ou milagroso, na verdade, os mais atentos sabem que ele é um discípulo fiel de quem governa o país (Angola).
 
Analisando ontologicamente o bairro Palanca e o surgimento de BK, dá-nos a ideia de que o seu surgimento faz parte de um mega plano do Comité Central do MPLA. Porquê?
 
Porque na década de 80, quando os vulgos zaiko, retro, zaza, langa-langa ou melhor os regressados, quando as nossas irmãs e irmãos angolanos e seus cônjuges regressavam do Zaíre, actual República Democrática do Congo e do Congo-Brazzaville com os seus descendentes. De lá viam grandes intelectuais dos vários ramos do saber, com destaque à matemáticos, físicos, químicos e médicos, porque nos Congos, o ensino era melhor que em Angola. Os regressados para Angola, o bairro Palanca foi o seu viveiro e eles davam o seu show em Luanda.
 
Em 1992, aquando da realização trágica e vergonhosa dos confrontos armados entre os dois partidos beligerantes (MPLA e UNITA), o bairro Palanca foi um dos centros da maior chacina. Por ciúme e inveja, os regressados foram propositadamente caluniados como militantes e simpatizantes da UNITA e apoiantes de Mobutu, por isso, muitos deles foram barbaramente assassinados.

O bairro Palanca esteve mergulhado em rios de sangue, pessoas há, que se esconderam dentro das suas residência, alguns em tanques subterrâneos de água e outros dentro das fossas, foram capturadas pelos lobos selvagens alienados pelo MPLA, mataram os seus irmãos angolanos; as diligências foram realizadas à todos os níveis.

Aqueles que socialmente apresentavam um poderio financeiro foram capturados (sem mandatos de captura) e executados, uns a tiro e outros carbonizados vivos. Os haveres dos regressados foram pilhados por elementos afectos ao MPLA, que eram na sua maioria, jovens manipulados pelos aparelhos ideológicos do Estado: TPA, RNA e JORNAL DE ANGOLA. Jovens que recebiam armas de borla nas esquadras policiais e nos quartéis militares.
 
Depois dos confrontos, isto em 1994, o povo do Palanca odiava o MPLA, o bairro Palanca tinha sido o único bairro que o MPLA não tinha expressão, que a verdade seja dita, quem lá nasceu e cresceu, então conheceu a realidade.
 
Com o surgimento e afirmação do Professor, Doutor e político – Nfulupinga Lando Victor, os residentes do bairro Palanca viram-se esperançados, tinham-lhe com um grande líder capaz de resgatar a identidade e a honra dos mesmos.

Pois, para eles Nfulupinga Lando Victor foi uma entidade carismática, mas para os dirigentes do MPLA foi uma pedra no sapato, até porque, o povo Bakongo, que é um dos maiores grupos étnicos de Angola, tinha-lhe como um grande líder e mestre sábio.
 
Com o andar do tempo, Nfulupinga ganhou estrondosamente mais popularidade e aderentes ao seu partido PDP-ANA, era admirável, desde estudantes universitários, funcionários públicos, camponeses, povos de origem bakongos, ambundo, tchokwe, em fim. As suas intervenções, sobre tudo, políticas, eram vistas como mensagens esperançosas, consoladoras e fontes de sabedoria.
 
Mesmo com o surgimento de (BK) que tinha a fama de distribuidor de dinheiro, pagador de farras e patrocinador de maratonas, não tinha capacidade suficiente para quebrar a hegemonia, a tenacidade e a glória de Nfulupinga Lando Victor, por ser um homem que defendia o povo angolano com convicções seguras e claras, ele sábia os seus reais objectivos.

Por outro lado, as pessoas sempre questionaram a origem do dinheiro de (BK) e as justificações foram sempre fúteis, incertas e contraditórias «ah! herança dos meus avos» etc..
 
Para a verdadeira afirmação ou acasalamento entre Bento Kangamba e os residentes do bairro Palanca, foi necessário sacrificarem a vida de um homem da verdade: Nfulupinga Lando Victor – cidadão angolano de origem Bakongo, que exercia a função de Deputado à Assembleia Nacional, Presidente do partido PDP-ANA e professor da Faculdade de Economia da Universidade Agostinho Neto.

Assim sendo, afirmamos que, (BK) só ganhou popularidade no bairro após a morte de um cidadão intelectual, trabalhador honesto, defensor do povo e da verdade. Esse foi o último recurso que os cavaleiros das noites angolanas tiveram para se penetrar e se afirmar no bairro Palanca, matar Nfulupinga e introduzir um ponta de lança camuflado a milionário (avatar Kangamba).
 
A conquista do bairro Palanca pelo BK não foi feita do dia para noite, foi uma conquista gradual, pós a antiga geração não se revê nele, senão a nova geração de jovens alienados, manipulados e com cérebros formatados. É a nova geração que BK conquistou, pois os mais velhos, olham-no com inúmeras desconfianças e perguntam-se, se ele é salvador conforme dizem, então onde ele andava no tempo em que os nossos irmãos e filhos foram massacrados pelo MPLA.
 
Depois dessas conquistas e de formas a agudiza-la, o verdadeiro dono do Kabuscorp do Palanca e dono de todo o dinheiro que (BK) pega em suas mão - José Eduardo dos Santos sacrificou a sua sobrinha, fazendo-a casar com BK, como se ele fosse um homem com H (agá grande).

Questiona-se até hoje, se esse casamento é ou não fictício, só para iludir o povo, sobre tudo os tchokwe que “José Eduardo dos Santos” está com os povos Lundas, porque o vosso irmão (BK) casou-se com a minha sobrinha n.º 1, tudo truque, conversa para os bois dormirem.
 
As conclusões que chegamos quanto a pessoa de Bento Kangamba são as seguintes:

1 - Bento Kangamba desde sempre  se apoderava dos meios logísticos do Estado para satisfazer os seus apetites pessoais;

2 - Bento Kangamba nunca foi honesto em função das insubordinações aos seus superiores hierárquicos, razão pela qual, foi julgado e condenado por mais de duas vezes;

3 - Na década de 90, Bengo Kangamba foi um deturpador da economia angolana, porque colocava dinheiro vivo em circulação (patrocinando farras e maratonas) longe da regulação financeira do Banco Nacional de Angola. Já se perguntou quem lhe dava toda essa imunidade?

4 - Bento Kangamba é burlador. Burlou dinheiro de quinguilas (mulheres angolanas sacrificadas que lutam para ganhar o pão do dia) para saciar as suas vontades razão pela qual, conheci-lhe na Comarca de Viana, quando ele só usava fatos desportivos na cadeia;

5 - Bento Kangamba é corrupto porque em Maio de 2008, chegou a pagar 400 dólares americanos a cada taxista para não fazerem greve, quanto os taxistas não têm entidade patronal legitimada. Por outra, em Setembro de 2011, as rádios locais passaram registos sonoros de tentativa de corrupção aos manifestantes, quando Bento Kangamba assumiu em bom-tom, ter competências para convencer um Juiz do Tribunal de Polícia a rescindir uma sentença judicial que condenava-os por arruaça;

6 - Bento Kangamba vive na impunidade pelo crime de falsas qualidades, quando o mesmo se intitula como Empresário a Juventude;

7 - Bento Kangamba isenta-se de pagar impostos dos seus investimentos e lidera a lista dos devedores incorrigíveis de um banco Estatal, denominado Banco de Poupança e Crédito;

8 - Recentemente foi confirmada a notícia posta a circular em França, que Bento Kangamba está ligado a uma rede de lavagem de dinheiros saídos de Angola e que vão parar em Casinos europeus. Bento Kangamba foi capturado com 4 milhões de dólares no porta-malas de 3 Mercedes Bens, só conseguiu escapar graças ao seu passaporte diplomático angolano quando em Angola ele não é diplomata para possuir um passaporte do género;

9 - Em suma, Bento Kangamba não é um homem de bem, nem tampouco boa pessoa, senão, o avatar de José Eduardo dos Santos para iludir os distraídos, corromper os cegos, alienar e manipular prostitutos e formatar mentes;

10 - E tu, Santana dos Santos, infelizmente és um desactualizado.