Lisboa – Em meios com habilitado conhecimento, na sociedade Huilana estimam cenários de “duvidas” quanto a futura coabitação institucional entre o governador de Benguela, Isaac Francisco Maria dos Anjos e o comandante provincial da polícia Nacional, comissário Simão Tomás Queta. Ambos novatos nos respectivos cargos.

Fonte: Club-k.net

2- As estimativas são avaliadas face ao precedente existido entre ambos, ao tempo em que estavam na província da Huíla a exercerem funções semelhantes a que agora ocupam em Benguela. Na altura em que ocorreram demolições na cidade do Lubango, em 2010, o então governador Isaac dos Anjos insurgiu-se contra os métodos (inapropriados) aplicados pelo comandante Simão Queta contra as populações desalojadas. Em resultado, o governador por efeito das ações musculadas do comandante ficou mal visto aos olhos da sociedade. Por outro lado as relações entre os dois passou a ser descrita como “pouco pacifica”.

3- Isaac dos Anjos foi o primeiro a deixar o cargo, este ano, por força de uma exoneração/nomeação que o despacharia como governador do Namibe. A quando a sua saída da Huíla, surgiram ventilações de que o então comandante provincial Simão Tomás Queta teria dado sinais de alegria pela exoneração do seu arquirrival. Surgiram inclusive rumores, de que teria aberto uma garrafa de champanhe para festejar a saída de Isaac.

4- Por ironia do destino, ambos voltaram a se reencontrar. Isaac dos Anjos foi nomeado governador de Benguela (Decreto Presidencial n.º 34/13), em Maio de ano e dias depois, também por Despacho Presidencial n.º 44/13, o PR nomeou o comissário Simão Queta, como o homem forte da policia na província das acácias rubras. Desde então, as atenções em círculos político de ambas as províncias (Huila e Benguela) prendem-se em estimativas sobre a futura coabitação entre estas duas figuras.

5- Presentemente o novo comandante em Benguela encontra-se a trabalhar e o chefe do executivo provincial Isaac dos Anjos em férias no exterior do país. No quadro das competências do governador não tem prerrogativas para mexer no comandante que são nomeados por decretos presidências. Porém, estima-se que em caso de o comandante Simão Queta introduzir na polícia de em Benguela praticas “musculadas” contra a população, o governador pode comunicar Luanda solicitando a saída daquele.