Luanda – A notícia sobre a possibilidade de Manuel Rabelais ir atender o cargo de homem forte para informação do Secretariado do B. Político do MPLA deixou os trabalhadores da Rádio Nacional de Angola (RNA) com má disposição, isto, pelo manos no que se refere a maioria dos assalariados daquela instituição radiofónica.  O facto terá também desagradado o colectivo de trabalhadores da Televisão Pública de Angola (TPA).

Fonte: Club-k.net
O mau estar decorrente deste anuncio informativo tem a ver com o facto de que ele tenha estado a usar das suas influencias para tornar refém a administração da Rádio Nacional de Angola.

Nesta estação, as coisas passaram a ser encaradas como um fardo a partir do momento que Manuel António Rabelais passou a tomar conta do GRECIMA já que fez desta ascensão um argumento de autoridade para fazer das suas configurando um claro abuso de poder e de confiança que só desemboca na desgraça e sofríveis expectativas dos trabalhadores da RNA que a todo o momento gostariam de ver restituída a autoridade ao Ministro da Comunicação Social já que é mais do que sabido que a tutela vem sendo beliscada por causa do cabritismo de que se habituou o senhor Rabelais quer na RNA como na TPA.

Porquanto, o mesmo não acontece nem no Jornal de Angola, nem na Angop por, como se diz, os Conselhos de Administração afectos aos dois últimos órgãos não serem próximos a este antigo ministro da comunicação social saído da RNA.

Apostar em Manuel Rabelais em cargos de tal relevância ou visibilidade é abrir avenidas para  a imoralidade institucional, conforme prova a realidade, pelo menos da RNA onde ainda abunda fantasmas e nomes de falsos trabalhadores por conta e responsabilidade deste senhor que até é bom relator de futebol, mas que se depravou ao longo do tempo por causa das suas apetências.

Como é que uma pessoa indiciada a este nível pode ser guindada ao cargo de Secretário para Informação do MPLA? Como permitir que alguém com créditos manchados se ocupe de imagem duma instituição como o partido em apreço?

Recentemente, Manuel Rabelais formulava a possibilidade de criar uma agência que iria cuidar da imagem de todas as instituições públicas, em claro aproveitamento do cargo que hoje tem, que mais não seria abrir portas para a privatização de um instrumento de grande sensibilidade pública e institucional para o desalento de grandes e muitos bons quadros que laboram como assessores ou responsáveis à nível comunicação institucional em Angola.

Simplesmente, o homem de que se fala aqui apresenta-se como uma autêntica sombra a quem pretende ver bem a classe jornalística no país, isto é quanto basta expor de momento.  Há mais por abordar.  A procissão vai continuando ao adro.