Huíla - Face ao silêncio das autoridades competentes perante vários actos de intolerância politica, que se têm registado nos últimos dias na Província da Huíla, a Secretária Provincial da UNITA, Dra. Amélia Judith, reuniu-se esta sexta-feira, 27 de Setembro, com a direcção do Comando Provincial da Polícia Nacional, para manifestar a sua inquietação.

Fonte: Unita
Durante a reunião a Secretária manifestou a sua preocupação, sobre a impunidade dos actos de intolerância política que muitas das vezes a policia tem conhecimento e não age sobre os responsáveis.

O mais recente ocorreu no dia 26 de Agosto, em que foi vítima o Senhor Fiel Filipe do Rosário, tradutor do Presidente da UNITA no Sector Mucuma, Município da Chibia, durante o acto de solidariedade na região Sul de Angola, agredido em sua casa por ser da UNITA. A sua filha, na tentativa de socorrer o pai foi alvejada com uma catana que provocou ferimentos graves a jovem.

A Secretária Provincial, fez ainda referência ao acto praticado por elementos do MPLA, no dia 17 de Setembro, em que o Senhor Nóbrega Caíres “Lindinho” foi espancado por ter recebido o Presidente da UNITA, naquele Sector da Mucuma, durante a sua visita de solidariedade no Sul de Angola.

Amélia Judith, solicitou à polícia a investigar o caso da ponte sobre o rio Kuengue, construída com esforço da população que foi queimada por indivíduos desconhecidos. O Administrador do Chipindo e secretário Municipal do MPLA, Daniel Camuele Salupassa, vem difamando que terão sido elementos da UNITA que queimaram a referida ponte. A dirigente da UNITA exige que os órgãos competentes façam o seu trabalho e encontrem os verdadeiros culpados.

Como sempre, do Comando Provincial da polícia nacional, a Secretária recebeu garantias de averiguação dos casos acima referidos.

De recordar que durante o encontro de cortesia com o Governador da Huila Marcelino Txipingue, no passado mês de Agosto, o Presidente Samakuva denunciou a ocorrência de vários actos de intolerância política, tendo solicitado que o governo e os seus órgão velassem pela reconciliação entre os angolanos e que actos de violência baseados em motivações politicas fossem reprimidos, sem olhar a cor da camisola de seus autores.