Namibe - Queremos ouvir uma mensagem de aliança com o povo, capaz de sensibilizar as consciências para uma nova era do modo de viver em Angola, no respeito pela diferença.

Fonte: Club-k.net

O clima turbulento que o país tem vindo conhecer nos últimos anos, impõe-se ultrapassar, rebuscando valores que sempre nortearam a alma angolana dos nossos ancestrais, na construção, manutenção e preservação das Embalas.

É possível vivermos em coabitação, não obstante os líderes de partidos na oposição almejar o poder, alias, uma das missões que a sociedade lhes é confiada no quadro da concorrência política. Também é possível vivermos em coabitação com a sociedade civil, que se tornou dinâmica nos últimos tempos e criticando acções do executivo, lá onde deve criticar, é possível vivermos em coabitação com aqueles que pensam diferente de nós.

“Afinal. Deus colocou aos angolanos um exemplo de magnanimidade, ao deixar o diabo solto, pese embora controlado os seus passos.

No entanto, o exercício do poder não deve exceder os limites do próprio poder, parecendo-me isto que mais aflige o âmago dos angolanos que diariamente vêem o pássaro da paz de devia habitar no jardim dos corações dos angolanos cada vez mais distante de nós.

Senhor Presidente, precisamos que os mais velhos, pensem no pais de forma desapaixonada, ultrapassar as rixas cicatrizadas pela história recente e saber buscar sempre coisas novas, sobretudo aquelas que nos podem engrandecer na nossa forma de homens, pais, filhos e angolanos que amamos a nossa terra.

Olhando para a sociologia política angolana, o povo, sobretudo a franja jovem parece ter chegado a conclusão de desacreditar nos governantes e políticos angolanos, pois, hoje, já não se difere muito o comportamento de pessoas que governam e aquelas que espreitam alcançar o poder.

Perdeu-se a noção de se entregar a causa dos outro, ainda muitos obcecados pela ira do passado, outro vencidos pela ansiedade pessoal e dos parentes, só para apontar algumas das evidências que se afiguram no nosso dia-a-dia, quer nos detentores de cargos políticos do aparelho do estado, quer nos círculos de partidos políticos que almejam atingir o poder.

“Quando o porco se confunde do Javalim o negócio de torresmo perde clientela”

Parece aqui haver necessidade, nos dias de hoje combater da lei dos mais fortes, que agigantei-a no país, precisamos de combater o tráfico de influência nas instituições do estado, cerrar fileiras contra a corrupção endémica em Angola, embora muitos admitem que esta corrupção tem origem de fora.

Precisamos sim, senhor Presidente, um pouco mais de sacrifício para o combate sério a negligência, o nepotismo, excessos de policiais e despartidarização das instituições do estado.

Valorizemos o quadro angolano para que a competência profissional seja uma realidade, cobrando deste a cada um dos angolanos nas lideranças e chefias das instituições e fazer com que haja promoção de valores, sem olharmos as enganosas cores partidárias, que durante muitos anos dividiram o povo ao conflito vergonhoso.

Senhor Presidente, a região sul de Angola requer uma atenção especial, pois, parece ser uma das parcelas do pais mais esquecidas, bastando olhar para as vias de acesso no interior da província da Huila, onde as ponte de travessia de pau a pique deixaram acarretando grandes dificuldades a população, basta olhar para as ares do Chipindo e Kuvango.

Os programas de combate a fome que graça a população desta região enquanto não forem de iniciativa e fiscalização presidencial, continuarão a não produzir efeitos na vida das comunidades, a exemplo, neste momento todas as iniciativas que apontam para este desiderato não encontram urgente resposta institucional, encontrando-se encalhados no papel.

A situação latentes do interior das províncias do Namibe, Cunene e Cuando Kubango, onde até os furos de agua deixados pela Administração colonial que no passado protegiam os autóctones da estiagem ciclica nunca mais foram reabilitados desde a década 1980, mantendo-se intactos os marcos, sob o olhar silencioso de quem de direito.

Os angolanos desta vez, conforme disse o deputado da bancada parlamentar do MPLA, João Pinto, que este segundo ano legislativo vai servir para implementar na prática as promessas do seu partido durante as eleições de 2012, mais expectantes, mas como em São Tome, ver para crer, quererão de facto os angolanos ver até que ponto as palavras de vossa majestade se transformarão em acções praticas.

“O primeiro ano serviu para adequar o sistema de governo por ter sido as primeiras eleições após a aprovação da constituição, O segundo é que vai promover a aplicação prática do programa " disse o deputado João Pinto.

Angola precisa demarcar-se das práticas nocivas de perseguição as vozes que falam diferente do partido que governa, porque afinal, o que une o país não são os partidos políticos, mas sim para juntos podermos fazer uma Angola melhor, prospera e bela para se viver precisamos de nos unir a bandeira nacional.

Presidente JES, faça a sua parte!