Lisboa - Numa altura em que o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, anunciou o final da parceria estratégica com Portugal, o Sporting de Bruno de Carvalho parece estar em contraciclo com o resto do país.

Fonte: Record

De acordo com informações recolhidas por Record junto de fonte próxima do processo, o acordo entre os leões e a Holdimo está cada vez mais forte e, devido a essa sinergia, a formação verde e branca prepara a mudança do relvado de Alvalade no final da corrente temporada e a aquisição de um novo autocarro para a equipa principal, mudanças “patrocinadas” pela empresa angolana.


Estas duas situações estão muito perto de ser definidas, com especial incidência para o meio de transporte que os leões utilizam regularmente.


O atual autocarro do Sporting já tem 6 anos (foi adquirido em 2007) mas o custo elevado do novo equipamento – 650 mil euros – foi sempre impedimento para os debilitados cofres do clube.


No entanto, com a entrada em cena do poderoso grupo angolano, liderado por Álvaro Sobrinho, o Sporting poderá modernizar-se. Segundo informações, o próximo autocarro verde e branco será idêntico ao do Man.United

A parceria do Sporting com a Holdimo tem a sua máxima expressão no acordo que foi incluído no plano de reestruturação financeira de Bruno de Carvalho. Os leões acordaram com o grupo angolano a troca de créditos no valor de 20 milhões de euros por acções da SAD, permitindo desta forma ao clube português recuperar percentagens de passes de nada menos de que 28 jogadores, entre eles Rui Patrício e Bruma, que entretanto já foi negociado para o Galatasaray.

Nas últimas semanas, Bruno de Carvalho não se tem cansado de salientar a importância da Holdimo no momento de recuperação do Clube, em concreto do líder do grupo angolano , Álvaro Sobrinho, um sportinguista fanático , na expressão do presidente leonino.

Em entrevista recente, Bruno de Carvalho, revelou outros dois aspectos de uma cooperação que é cada vez mais abrangente: a Holdimo está já a suportar os custos de construção de uma bancada no campo principal da academia, para que este chamado miniestádio possa receber os jogos da equipa B; a futura accionista da SAD (ficará com 23,5% do capital) decidiu também apoiar o atletismo verde e branco com 250 mil euros.