Lisboa - O Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), identifica no “Estado de opinião”, de populares, sentimentos de sair as ruas, para repudiar publicamente a forma como as autoridades angolanas executaram dois cidadãos, Alves Kamulingue e Isaías Cassule.

Fonte: Club-k.net

Há suspeitas de que a UNITA ou o Movimento Revolucionário pretendam realizar ou apoiar alguma manifestação em Luanda, sobretudo na ausência do Presidente da República.

O departamento que se aplica no acompanhamento do assunto é a direcção nacional da Luta Contra Subversão Política e Social.

As referidas “tendências de manifestação” acontecem num momento em que o director desta área do SINSE, Mateus Sipitaly, encontra-se de visita ao Brasil.

Embora as manifestações populares sejam um direito plasmado na constituição, correntes internas do SINSE, e do regime em geral, encaram o assunto com cepticismo. Diversas vezes fizeram recurso a violência para impedir manifestações e em alguns casos optam por difundir  falsas informações insinuando que os manifestantes defendem o regresso a guerra.

Na véspera da última manifestação abortada a 19 de Setembro do corrente, o aparelho de segurança teria sido identificado como a entidade que teria espalhado panfletos no município de Cazenga, com apelos a violência para dar entender que os mesmos eram da autoria do Movimento Revolucionário.