Lisboa – A nomeação de Eduardo Filomeno Leiro Octávio como novo Chefe do Serviço de Inteligência e de Segurança do Estado apanhou-o de surpresa num momento em que o mesmo se encontra em missão de trabalho na Rússia. O facto em si, é considerado inédito tendo em conta que nunca se verificou em Angola, nomeações em que o “nomeante” como o “nomeado” encontra-se fora do território nacional.

Fonte: Club-k.net

A data da sua nomeação, este jurista de formação, exercia as funções o cargo de chefe adjunto do SINSE e respondia pela área administrativa.

Reza a história que na era colônia, Eduardo  Octávio  era  actor de fotonovelas. Logo após a independência, largou a actividade de actor  e passou para a extinta DISA (Direcção de Informação e Segurança de Angola). 

Com a conversão desta estrutura em Ministério da Segurança de Estado (MINSE), o mesmo passaria a ganhar alguma visibilidade e por influência do então chefe nacional do Departamento da CIG do MINSE, e actual Secretário de Estado da Hotelaria, Paulino Domingos Baptista “Mulele”, a quem conheceu por intermédio da sua irmã, Eduardo Octávio seria promovido a chefe do Gabinete do Plano adstrito ao gabinete de Baptista “Mulele”.

Dai foi para despachado como delegado da Segurança de Estado em Benguela. De entre outros cargos, no aparelho de Estado, ele  já foi Director Nacional do Serviço de Migração Estrangeiro (SME); Director da DNIC e inspector do Comando geral da Policia Nacional. Dai regressou para o SINSE (Ex-SINFO). É  descrito como um quadro dedicado ao trabalho.

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