Luanda - A UNITA, à luz do artigo 47 da Constituição da República de Angola, convocou uma manifestação nacional com o objectivo de exprimir a indignação dos angolanos contra as torturas e mortes de cidadãos inocentes por pessoas afectas ao Estado angolano.

Fonte: UNITA


A manifestação é pacifica e dela podem participar todos os angolanos sem distinção de qualquer ordem. Trata-se de uma manifestação pela vida, pela paz, pela liberdade e democracia e pelo respeito aos direitos humanos, segundo adiantou o Secretário-geral da UNITA, na Conferência de Imprensa, na passada sexta-feira 15 de Novembro de 2013, em Luanda.


Na segunda-feira última a Direcção da UNITA esteve reunida para aprimorar as formas operacionalizar a manifestação que já está a colher simpatia e adesão de milhares de angolanos dentro e fora das fronteiras nacionais.


A lém da determinação do local de concentração e das rotas da manifestação, a reunião decidiu encetar contactos com instituições do Estado e de Segurança, para de um lado explicar as razões que estão na origem da manifestação, assim como solicitar o asseguramento necessário aos manifestantes contra eventuais actos de sabotagem.


Uma fonte da UNITA negou a acusação de estar a fazer aproveitamento político ou simplesmente criar facto político. Para a UNITA, adiantou a fonte a manifestação é para repudiar as diversas mortes e violações que ocorrem no país, sem as autoridades competentes tomem medidas contra os prevaricadores.


“O Caso Kamulingui e Kasule é que transbordou o copo, porque na verdade em Angola morrem pesssoas e outras desaparecem sem explicação alguma, como é possível permanecer impavido perante tamanhos crimes…”, explicou a fonte.

De acordo com a mesma fonte, o MPLA enquanto partido deve colocar-se no seu devido lugar e deixar que os angolanos manifestem pacificamente a sua indignação.

“É somente isso que nós queremos, exprimir a nossa indignação, a nossa revolta e ponto final”, disse, avançando que “quem não deve não teme”.