Lisboa – Estão a ser admitidas em meios do regime angolano eventuais medidas suplementares por parte do Presidente José Eduardo dos Santos com destaque ao afastamento do ministro do Interior, Ângelo de Barros Tavares. (Mexidas previstas para Dezembro)

Fonte: Club-k.net

Na cúpula do Bureau Político do MPLA, é referenciada uma corrente identificada com o general António dos Santos França “Ndalu” que se inclina no perfil do comissário-chefe José Alfredo “Ekuikui”, como putativo substituto de Ângelo de Barros Tavares. São conhecidas considerações segundo as quais o citado Ministro do Interior “Já não tem ambiente para continuar”.

 

Há eventual substituição do Ministro do Interior, embora tenha atingido o seu ponto alto no seguimento do caso “Kamulingue e Isaías Kassule”, dois activistas executados pela segurança de Estado (DNIC/SINFO) teve, na realidade inicio a cerca de três meses atrás impulsionado por uma avaliação cujos resultados eram desfavoráveis a Ângelo de Barros Tavares.

 

A avaliação em posse do órgão que presta assessoria nas questões de segurança ao Chefe de Estado, considerava a ineficácia do próprio Ministério, a ausencia de solução para o aumento da criminalidade, e o desmembramento da acção da DNIC – Direção Nacional de Investigação Criminal. Sobre este departamento são realçados processos que regressaram do Tribunal por imprecisões da instrução (Um dos mais grave terá acontecido em Benguela em que uma juíza teve de absolver um réu após detetar que o processo teria sido manipulado pela DPIC)