Luanda - Li, com atenção, um amontoado de disparates, numa tentativa de camuflagem e lexiviação de factos vergonhosos, de um líder da juventude do MPLA, de nome Rescova. Ou será Rascaova? Fiquei completamente esclarecido sobre a fluência do raciocínio deste rapaz que “não é perfeito nem luta para isso”. De facto, O Rescova é muito pobre de espírito, básico, naífe, mal formado, medíocre, como convém às cúpulas do MPLA.
Fonte: Club-k.net
Eu não sou perfeito mas tento, no meu dia a dia, lutar pela perfeição, ebuído de um sentido altruísta e holístico. O Rescova não. O Rascova “não é perfeito e não luta pela perfeição”, é um conformista, como é óbvio, ao aceitar ser um dos sub-capatazes de um partido que governa impondo valores de neocolonialismo, repressão e castração da liberdade de pensamento; isso não é normal em países civilizados, com uma cultura abrangente construtiva; Isso é normal na Angola actual, para nosso mal.
Sinceramente, esperava muito mais deste líder de uma juventude partidária, em termos intelectuais e humanos, ao abordar a vergonha , o nojo e o luto nacional e internacional que é o caso dos assassinatos, pelo partido/governo apoiado pelo Rescova, dos indefesos Cassule e Kamulingue.
1. O Rescova não tem qualquer direito moral para criticar elementos pertencentes aos partidos da oposição, por tentarem manifestar-se contra o hediondo e cobarde crime praticado pelo seu partido/governo;
2. Não foram os partidos da oposição que mandaram matar/mataram esses jovens angolanos, foi o partido/governo venerado pelo Rescova;
3. Como cumplice da situação, o Rescova, não deveria demonstrar e invocar a sua religiosidade hipócrita, epiritualmente matumba, deveria tentar lutar pela perfeição, coerência e honestidade, e assumir a culpa, com actos de contrição autênticos, arrependendo-se, enojando-se e manifestando a rejeição contra os comportamentos e atitudes dos carrascos e déspotas que continuam a cometer, impunemente, crimes contra a humanidade, no território angolano;
4. O Rescova não rejeita nem reprova, tenta usar a agressão deslocada, contra a oposição, muito conhecida por quem estudou psicologia social, para lavar as mãos sujas de sangue dos cabecilhas maldfeitores, militantes do seu partido;
5. A falácia da paz e estabilidade em Angola é um sofisma para tentar perpetuar a injustiça do poder tirano actual, que o Rescova pretende herdar e continuar, como líder de um partido corrupto e sanguinário;
6. Rescova, abre os olhos, o coração e a mente, rapaz, a democracia permite a diversidade de opinião e só os inseguros e os culpados, como parece ser o caso do Rescova, aventam com a paranóia de as oposições pretenderem conquistar o poder em Angola;
7. Em democracia a alternância no poder é perfeitamente natural, construtiva e recomendável;
8. Vocês designam por democracia uma prostituta que serve os interesses do regime corrupto, e é religiosamente venerada como tal? Isso não é democracia, isso é escatologia;
9. Os tiranos vivem amedrontados por poderem perder o poder e os rescovas temem que as circunstâncias não permitam que eles o herdem para o continuarem;
10. O MPLA, como partido que controla e subtrai a grande maioria das receitas angolanas, deveria investir na formação da capacidade critica dos seus dirigentes mas, como se observa pelo “respeito e valorização da vida humana” do Rescova, o MPLA pretende que os seus dirigentes sejam acéfalos, obedientes, incultos e fanáticos;
11. Rescova, os familiares dos dois inocentes mortos pelo MPLA, Cassule e Kamulingue, não necessitam que lhes apresentes condulências, só precisam que o poder angolano seja exercido com inteligência e justiça social, não com prepotência.
12. Angola não está bem, está muito mal, até os líderes da juventude do MPLA, a darem conselhos, demonstram ser já demasiado velhos, ultrapassados, anquilosados, amatumbados, embusteiros e sanzaleiros.
* Domingos Kambunji
