Luanda - Cinco dias após os distúrbios do passado sábado, 23, continuam as reacções dos partidos angolanos. Jurista fala em golpe de Estado.

Fonte: VOA

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O PRS diz, em comunicado repudiar a violência do passado sábado que revela a robustez da ditadura e a crónica violação da Constituição pelo MPLA e seus dirigentes.


Aquele partido acusa a polícia de estar ao serviço do MPLA e lamenta o facto de o país não ter uma polícia como estipula a Constituição do país.


Os renovadores afirmam ainda que, com estas acções, o MPLA mostra uma grande crise de identidade.


Por sua vez, o jurista Pedro Ucaparacata classificou os incidentes de sábado como um “ensaio de um golpe de Estado por parte do Governo”.


“O Comando Geral da Polícia não pode proibir o exercício da liberdade de manifestação de ninguém”, conclui aquele constitucionalista.


Por sua vez, o quarto vice-presidente da bancada parlamentar do MPLA João Pinto desvalorizou os incidentes e diz que não há nenhuma guerra em Angola.

“Simplemente queriam fazer uma manifestação ilegal”, concluiu.