Luanda - O ministro do Interior, Ângelo Tavares, considerou nesta sexta-feira, em Luanda, que a criação dos órgãos de Inteligência e Segurança do Estado visou responder a uma exigência de Estado, de maneira a garantir o livre exercício do seu poder soberano, assim como dos plenos direitos dos cidadãos, constitucionalmente consagrados.

Fonte: Angop

O governante manifestou, em mensagem de felicitações alusiva a mais um aniversário desses órgãos, assinalado hoje, que durante todo este percurso histórico a instituição soube colocar-se à altura das exigências de cada momento.


Adiantou que os seus membros, homens e mulheres, imbuídos de espírito de audácia e determinação, revestidos de perseverança e tenacidade imbatíveis, souberam ultrapassar todas as adversidades e neutralizar em tempo útil as várias tentativas de subversão dos interesses do Estado angolano.


No actual contexto do mundo cada vez mais globalizado, referiu que os Órgãos de Inteligência e de Segurança do Estado são chamados a desempenhar o seu papel, aprimorando os métodos e mecanismos de prevenção e combate às mais variadas formas de comportamentos, considerados como ameaças globais.


Assim, apontou o terrorismo, branqueamento de capitais, imigração ilegal, tráfico de seres humanos, drogas e outros crimes que atentam contra os princípios constitucionais aceites pelo direito internacional.


"Angola, sendo parte integrante deste universo, para enfrentar estes e outros desafios deverá contar com quadros de elevado perfil técnico, dotados de conhecimentos, habilidades e valores susceptíveis de dominar as novas tecnologias de informação, em benefício do povo angolano e da defesa dos superiores interesses do Estado e da Nação", expressou.


Considerou ainda imperioso que se reforce diariamente o sentimento patriótico dos efectivos, a todos os níveis, e os princípios que devem nortear a sua conduta, mantendo sempre o devido rigor, isenção e disciplina num ambiente de solidariedade institucional e de elevada responsabilidade.