Luanda – A ADRA realizou a sua 18a Assembleia Geral Ordinária, na sua sala de conferências, que contou com a participação de 39 membros, dos quais 6 (seis) representados por procuração. Após apreciação e análise dos pontos constantes da agenda de trabalhos a assembleia chegou as seguintes conclusões e recomendações:

Fonte: Club-k.net

1. Aprovou a Acta da 17a Assembleia Geral Ordinária;

2. Ratificou da admissão de Ilda Marisa Carlos Águas, Cidália Odeth Baca Gomes, Maria Natália Firmino, Teresa Raquel Camati, Antonio Carlos Cambuta e Paulo Jorge Soares Fernandes, a membros da organização;

3. O relatório do Conselho Directivo referente ao ano de 2012 foi aprovado por unanimidade;

Ao debruçar-se sobre os conteúdos do referido relatório os participantes analisaram o contexto nacional, o trabalho realizado nas áreas de intervenção da ADRA e do desenvolvimento organizacional. Os participantes analisaram também o quadro económico e financeiro geral da Organização, atendo-se em particular ao da PROMODES;

4. Não tendo estado presente nenhum dos membros do Conselho Fiscal, não foi apresentado e nem analisado o seu relatório referente ao exercício 2012, tendo a assembleia adiado a sua discussão para a 19a Assembleia Geral. Recomendou-se que os membros da Assembleia Geral encaminhem as suas preocupações e sugestões directamente aos membros do Conselho Fiscal;

5. Os membros da Assembleia Geral tomaram conhecimento das principais actividades desenvolvidas pela Organização desde Janeiro até ao presente mês de Novembro;

6. A Assembleia debruçou-se sobre os desafios para os anos 2013 e 2014: o impacto sobre a actividade da ADRA, com a saída de alguns financiadores do País; a estratégia e plano de captação de fundos para o Plano Estratégico; os riscos que se podem colocar em relação aos novos doadores; o Estatuto de Utilidade Pública (EUP), a sistematização de experiências da ADRA; sair da lógica do apoio e incorporar a lógica da prestação de serviços e a PROMODES;

7. Ao analisar a evolução dos esforços desenvolvidos em relação à obtenção do Estatuto de Utilidade Publica (EUP), recomendou a realização de um debate público sobre cumprimento da respectiva legislação e sobre o financiamento ao terceiro sector e a possibilidade de se organizar uma petição em forma de abaixo- assinado que envolva membros da ADRA e demais interessados na atribuição desse estatuto à organização;

8. AassembleiatomounotadaevoluçãodaPROMODES,depoisdeummomento menos bom, durante o primeiro semestre de 2012, e encoraja o Conselho Directivo a continuar com os esforços para a sua afirmação, bem como concluir a discussão e proposta de alterar o seu estatuto legal;

9. AAssembleiadámandatoaoConselhoDirectivoparatrabalharnaspropostasde alteração ao Estatuto, para o qual os membros são apelados a enviar as suas contribuições;

10. Igualmente, a Assembleia dá mandato ao Conselho Directivo para negociar com os membros que têm as quotas em atraso formas adequadas para a sua regularização da situação;

11. A 18a Assembleia Geral Ordinária recomenda que se realizem estudos sobre as migrações dos jovens para os grandes centros urbanos e todas as suas consequências;

12.A AGO concluiu que o momento actual que a sociedade angolana atravessa requere a promoção da participação dos cidadãos na vida pública e recomenda que a Organização promova a todos os níveis mais conferências e debates sobre diferentes temas actuais e candentes na sociedade;

13.A 18a Assembleia Geral Ordinária, recomenda ainda que a organização se associe a outros movimentos e dinâmicas sociais numa perspectiva de debate e influência para uma comunicação social imparcial, mais activa e ao serviço do público.

A Assembleia-geral