A finalidade é recompensar o chefe do Estado angolano por tudo quanto tem feito de forma dentro e fora do país, sem, do ponto de vista do promotor, o devido reconhecimento.

«Devido à sua grandeza, vamos trabalhar para que até 2010 o Prémio Nobel da Paz seja atribuído ao PR», revelou Riquinho.

A revelação veio, ao responder à curiosidade do jornalista em saber o que pensava do presidente, após, há pouco, ter exonerado governantes que andaram, por acaso, a importunar Riquinho.

A coincidência tem suscitado os comentários mais divertidos sobre a influência de uma carta de denúncia de Riquinha sobre as referidas individualidades.

« (...) sobre isso não falo, posso apenas dizer que o PR não é um distraído, é um exemplo, razão pela qual é querido pelo povo, é uma pena que internacionalmente custa o seu reconhecimento», retorquiu Riquinho, antes de aludir o projecto do Prémio Nobel.

A ver, vamos

Internamente, não é a primeira vez uma entidade avançar com esta ideia.

No final da década passada, a associação ‘Intelectuais do Cazenga’ destacou-se em badalar esta intenção.

Pelo visto, faliu por fraco eco internacional do promotor, situação diferente do novo, cuja projecção externa é mais patente pela gama de artistas de renome mundial que tem trazido a Angola.

Isto chegará? A ver, vamos, já que a ambição do mesmo fazer jogar cá, no ano passado, as famosas equipas de futebol Chelsea e Real Madrid, redundou apenas num surto algo megalómano.

Por enquanto, nenhuma entidade competente dignou-se, ainda, fazer um pronunciamento a este respeito.

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Fonte: Apostolado