Luanda - O governador de Luanda, Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento, afirmou, sexta-feira, que está em execução o plano integrado de transportes que visa introduzir a circulação rodoviária, ferroviária e marítima, oferecendo a breve prazo aos luandenses várias opções de mobilidade.

Fonte: Angop

O governante, que fazia o balanço das actividades realizadas em 2013, afirmou que à província de Luanda continua a afluir diariamente e semanalmente numerosas pessoas, pelo que o crescimento exponencial da população luandense reflecte-se sobre as infra-estruturas que concorrem para a sua qualidade de vida.

"O Executivo, em particular o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, vem tomando algumas medidas no domínio da organização territorial, da mobilidade urbana e no aumento de redes escolares e sanitárias para a melhoria na prestação dos serviços à população", referiu o dirigente.

Bento Bento reconheceu que existe a necessidade da resolução da circulação e mobilidade das pessoas em Luanda e também da contínua desconcentração de serviços, o que terá como consequência o desafogamento do centro, diminuindo assim os movimentos pendulares que se verificam de e para o centro da cidade em determinados períodos do dia.

Segundo o governador, as bases gerais do plano director metropolitano de Luanda indica não só as linhas gerais, mas também a visão e as várias soluções para uma Luanda que se pretende cada vez mais moderna e aprazível.

"As várias fases de elaboração do Plano Director Metropolitano deverão merecer a contribuição de todos os luandenses", adiantou o governante.

Quanto à venda ambulante e desordenada nas ruas, Bento Bento afirmou que continua a constituir uma nódoa urbana que tira a formosura da província, facto que merecerá um amplo debate e busca colectiva de soluções que respeitem a lei e garantam simultaneamente meios de subsistência às pessoas que se dedicam a esta actividade.

Segundo o dirigente, apesar da construção de muitos mercados municipais, inúmeros cidadãos preferem vender nas ruas, o que para além de contribuir para um mau aspecto de Luanda oferece uma imagem negativa a quem visita a província, associada à insalubridade dos locais de venda que não raras vezes atentam contra a saúde pública.

"A conduta individual deve ter por destinatário a comunidade, pois a actuação individual ofende a comunidade e então as instâncias que garantem a observância da lei terão de agir para que haja ordem, equilíbrio e tranquilidade, mas isso passa pelo reforço do diálogo com as comunidades", referiu.