«CORTA» OGE

O segundo partido mais votado nas últimas eleições legislativas no país, argumenta que a proposta visa reduzir as despesas e aliviar o endividamento do país.


Neste sentido, a UNITA propõe o corte do valor de 300 mil milhões de Kwanzas que o governo sugere como receita a ser obtida do financiamento interno e a redução para cerca de 80 mil milhões os mais de 480 mil milhões propostos como receita do financiamento externo.


Outras sugestões da UNITA vão no sentido da desconcentração dos investimentos ao nível de todas as regiões do país.


Segundo a líder da bancada parlamentar deste partido, Alda Sachiambo, o Governo propôs despesas muitas das quais bastante exageradas e sobrepostas.

«Por exemplo, o Gabinete de Reconstrução Nacional está a pedir 32 milhões para dirigir projectos que são da competência de outros ministérios; a construção de aeroportos e de casas é da competência do Ministério das Obras Públicas e a construção e gestão dos Supermercados Presild é uma competência do Ministério do Comércio.»


A UNITA considera que o Fundo Soberano deve estar sob tutela do BNA e não gerido directamente pela Presidência da República, exigindo deste modo «mais transparência, maior rigor e verdade na gestão das finanças públicas».


A proposta de alteração vai ser submetida na próxima sessão plenária da Assembleia Nacional marcada para o dia 12 de Dezembro.


Fonte: VOA