Lisboa - O número reduzido de personalidades (fora do habitual) que apresentou recentemente cumprimentos de final de ano ao Presidente José Eduardo dos Santos e a Primeira-Dama da República, Ana Paula dos Santos, está a ser associado a restrições do seu estado debilitado e que alegadamente o desaconselham a ficar “largas horas” de pé.
Fonte: Club-k.net
JES já não é o mesmo desde que passou a viajar frequentemente para Barcelona onde é sujeito as atenções médicas. Embora o tema da sua saúde é mantido no secretismo, por outro lado vão surgindo indicadores que reforçam as constatações do seu “involuntário retiro” de certos actos públicos como aconteceu, no mês passado ao não viajar para assistir ao funeral de Nelson Mandela.
No passado, o casal presidencial costumava receber cerca ou mais de 3000 convidados, que constituíam uma extensa fila para serem recebidos. Os cumprimentos (devido a enchente de convidados) iniciava pela manha e terminava ao cair da tarde.
Para além dos convidados dos órgãos de soberania, eram igualmente convidados entidades do Processo 50, líderes de partido políticos, entidades religiosas, alguns músicos, empresários, gestores públicos e etc.
Para o recente cumprimento de final de ano, a cerimonia no palácio presidencial foi totalmente diferente. Foram apenas convidados cerca de 400 individualidades dentre os quais, membros dos órgãos de soberania, magistrados judiciários, altas patentes das Forças Armadas Angolanas, da Polícia Nacional, entidades religiosas e representantes da sociedade civil. (Líderes de partidos políticos da oposição não foram convidados)
No final da cerimónia, o vice-presidente da República, Manuel Domingos Vicente, proferiu um curto pronunciamento, no qual destacou os esforços que o estadista angolano tem empreendido no sentido de promover o desenvolvimento do país visando o bem-estar dos angolanos. Seguiu-se depois no jardim do palácio um jantar de confraternização.