Lisboa - O Presidente do Conselho de Administração das Edições Novembro e director do Jornal de Angola, António José Ribeiro (na foto) expulsou recentemente daquela empresa pública, o funcionário Joaquim Cabanje no seguimento de um inquérito disciplinar.

Fonte: Club-k.net


O anuncio da desvinculação laboral do jornalista foi feito recentemente por escrito pelo próprio PCA José Ribeiro através de uma nota colocada no mural da empresa.

De acordo com conhecimento, pesava contra  Joaquim Cabanje   um inquérito disciplinar desencadeado pelo  Director-Geral  Adjunto  Filomeno Manaças que  desde algum tempo se tem  revelado deselegante com algumas posições  “anti-regime” atribuídas ao funcionário afastado.

Filomeno Manaças que é um quadro da afeição dos Serviços de Inteligência e Segurança de Estado, na sede do Jornal de Angola reuniu comentários feitos pelo jornalista nas redes sociais que no seu ponto de vista  vão em desvafor a política domestica angolana.  

Em função do  antecedente, Manaças  remeteu um relatório   ao PCA  José Ribeiro,  para  decisão final onde faz insinuações de que o jornalista teria   feito promessas de uso de armas de fogo nas instalações da empresa.

A expulsão do jornalista Joaquim Cabanje  precipitou um clima de indignação naquela empresa que  acusam o Director-Geral  Adjunto  Filomeno Manaças,  de forjar  pareceres para prejudicar  o seu inferior hierárquico.

Sabe-se que antes da quadra festiva de 2013, o Sindicato dos Jornalistas de Angola tomou conhecimento do assunto tendo dado sinais de aproximar-se a direção de José Ribeiro para discutir  o assunto.

O Jornal de Angola é um dos órgãos públicos cuja a sua direcção é frequentemente acusada de dirigir os seus destinos em moldes ditatoriais.  O seu DG,  José Ribeiro é um veterano que nos últimos anos tem se prejudicado pela forma ortodoxia  que dirige o único diário angolano.  Desde algum tempo que sectores do MPLA tem defendido a sua saída do cargo mas o mesmo mantem-se por imposição do seu “padrinho”, Aldemiro Vaz da Conceição.

Há cerca de três anos atrás o SINSE chamou  atenção  de José Ribeiro  pelos excessos de veneração ao Presidente José Eduardo dos Santos que segundo analises de inteligência  estavam a prejudicar a imagem do estadista angolano.