Benguela - De acordo com uma denuncia, algumas Escolas em Benguela recebem listas de familiares, militantes e amigos para serem matriculados no presente ano lectivo oriundas das administrações municipais e dirigentes do partido MPLA.

Fonte: Club-k.net

O esquema funciona assim: altos dirigentes no aparelho governativo e partidário, usando das suas influências mandam (ligam) aos directores escolares documentos ou nomes de alunos para matricularem, os responsáveis das instituições de ensino por temerem exonerações aceitam o pedido a contra gosto.


“ omos obrigados a matricular os nomes que nos mandam, porque fomos nomeados pelo partido, ele é o nosso patrão” disse um director que pediu anonimato por temer represálias.


No ensino não universitário as maiores dificuldades para matrículas registam-se nas classes da 7ª e 10ª, é ali onde o jogo de influências é maior. Segundo, o director que estamos citar “ fazemos as matriculas excluindo os que não têm padrinho na cozinha.


Os chefes não mais se preocupam durante o ano do comportamento e aproveitamento escolar dos miúdos e as vezes aparecem no fim para exigir a sua aprovação, avisamos os professores nos conselhos de notas ou alteramos às pautas”


Quanto a questão se é possível acabar com este mal o mesmo conclui que “é impossível, isto é por causa da desorganização que o país vive”


De lembrar que no ensino superior, o caso mais conhecido em Benguela, foi do sociólogo Paulo de Carvalho que foi corrido da Província, tudo porque tentou acabar com a corrupção e jogo de influencias que enferma a Educação.