Luanda – Angola mantém passo acelerado rumo ao resgate da segurança e da soberania do seu espaço aéreo. O Programa de Gestão e Controlo do Espaço Aéreo Civil (PGCEAC), pretende afastar de vez o fantasma da ameaça da perda da delegação da prestação do serviço de navegação aérea na sua extensa região sobre o oceano atlântico, bem como a recuperação da confiança dos operadores/utentes na utilização do nosso espaço aéreo.


Fonte: Club-k.net
Com uma visão estratégica bem definida, o PGCEAC foi aprovado pelo Executivo angolano no dia 22 de Agosto de 2013.

O PGCEAC, que antevê uma completa reestruturação de sistemas, equipamentos, métodos e técnicas de controlo de tráfego aéreo, deu já o seu passo mais importante, através da caracterização rigorosa do estado dos sistemas de comunicações, peça essencial para a orientação técnica de todo o Programa.

O Executivo, reconhecendo o esforço significativo que a Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (ENANA-EP) desenvolveu nos últimos anos, no sentido do seu apetrechamento, formação e treino do seu quadro de pessoal e fundamentalmente no controlo interno de gestão, tomou a medida política de, estando em causa critérios de segurança do seu espaço aéreo e fragilidades na manutenção da soberania do espaço delegado pela Organização Internacional da Aviação Civil – ICAO (sobre a região oceânica), conceber um programa que aglutine as necessidades de comunicações, navegação e vigilância, desonerando os investimentos próprios da empresa, permitindo a esta o seu desenvolvimento salutar e a aposta continuada no desenvolvimento das capacidades dos seus quadros.
 
A concepção de um programa desta envergadura e impacto está alicerçada na premissa de orientar todo o seu potencial para o aumento da qualidade de serviço aos seus mais directos clientes, ou seja os operadores do espaço aéreo, os operadores aeroportuários, no limite todos nós, passageiros, utilizadores finais destes serviços.
 
A percepção internacional de uma medida agregada e consubstanciada num programa, valoriza esta iniciativa nacional, trazendo a credibilidade de Angola para a cena internacional.

Tendo sido concebido para uma implementação faseada a 4 anos, será tido em conta o devido ajustamento entre a disponibilização de soluções e plataformas tecnológicas com a assunção da existência de know how  nacional para os poder operar. Esta é claramente uma medida que nos levará à protecção do investimento efectuado.