Lisboa – Um dirigente do regime, Marcelino Chissupa, que exerceria o cargo de administrador municipal do Tchitato, província da Lunda Norte, perdeu recentemente a vida em consequência de um episódio de agressão impulsionado por motivos passionais.

Fonte: Club-k.net
O responsável havia se deslocado a cidade do Lubango, onde teria um encontro com uma suposta amiga casada. Por seu turno, o esposo desta amiga que já vinha levantando suspeita sobre a existência de alguma cumplicidade entre a sua conjugue e Marcelino Chissupa emboscou o administrador resultando no episódio da agressão física.

Além dos sinais de tortura a que foi vítima, Marcelino Chissupa apresentava fracturas na zona do pescoço. Ele, em consequência da agressão, teve de ser evacuado para Luanda onde veio a falecer no dia 01 de Fevereiro, na clinica da Girassol.

Marcelino Chissupa, de 60 anos de idade, foi a enterrar na quinta-feira (6), na cidade do Dundo, tendo deixado 16 filhos e uma viúva. No sentido de preservar a imagem do malogrado, as autoridades declararam que o mesmo faleceu vítima de um AVC.

O seu falecimento acontece precisamente 45 dias após, ao antecedente do malogrado administrador municipal de Icolo e Bengo, na província de Luanda, António Calado que morreu numa pensão ao lado de uma amiga casada.

O mesmo teria ingerido viagra que lhe provocou mal-estar acabando por perder a vida. A semelhança do Marcelino Chissupa, as autoridades declararam que também foi vitima de AVC.

De lembrar que nos últimos tempos tem se avolumado o caso de dirigentes envolvidos em escândalos extra-conjugais dando o mau exemplo a sociedade. Recentemente, por exemplo, circulou o caso de um mediático ex-ministro acusado de ter estragado o casamento de 23 anos de uma concubina e de um jovem empresário cujo desenvolvimento segue-se nas próximas edições.

A história foi documentada (conversas gravadas, fotos e vídeos) e remetida a algumas figuras do regime a fim de se resgatar o debate em torno da moralização da sociedade.