Luanda - O administrador do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, Diógenes Manuel da Silva, esclareceu nesta sexta-feira, 07, em Luanda, que, fruto das investigações levadas a cabo neste terminal, foi possível apurar que algumas bagagens dos passageiros são violadas na origem, ou seja, no exterior do país. 
   
Fonte: Angop

Há bagagens são violadas a partir de Lisboa e Joanesburg


Diógenes da Silva, que falava em conferência de imprensa, a propósito das festividades do 34º aniversário de criação da Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (Enana), a assinalar-se a 13 do corrente, salientou que existe um circuito de vídeo vigilância em funcionamento no referido aeroporto que detectou bagagens violadas provenientes de Lisboa e Joanesburgo.

“Nem sempre o problema tem a ver com o aeroporto de Luanda. A propósito, este ano a direcção do Aeroporto 4 de Fevereiro ainda não recebeu nenhuma denúncia formal de algum passageiro sobre violação da sua bagagem”, afirmou.

Em primeiro lugar, disse, é preciso referenciar que concorrem para o tratamento de toda a bagagem, desde que é retirada da aeronave até ao tapete, a responsabilidade das companhias aéreas, da Ghassist (assistência em terra/handling) e a Enana.

Na mesma senda, frisou que está estabelecido um procedimento para monitorização da bagagem, processo em que devem estar presente um representante da companhia aérea, desde os porões da aeronave até aos tapetes, Ghassist, um elemento da polícia fiscal e a área de segurança da Enana.

Reconheceu haver ainda insuficiências em termos dos serviços dos perdidos e achados, adiantando que se está a trabalhar para se instalar um verdadeiro sistema de perdidos e achados, que deverá dar tratamento mais célere a essas questões para todas as companhias aéreas que operam no 4 de Fevereiro.

Explicou que neste momento a Taag ainda vem exercendo esse papel e tem acordos com algumas companhias para o efeito e, por esse facto, a Enana está a trabalhar para que, dentro do mais curto espaço de tempo possível, este serviço possa estar a funcionar de forma mais eficiente e abrangente.

TAAG esclarece irregularidades na transportação de passageiros

O administrador Executivo para a Área de Manutenção, Engenharia e Comercial da Transportadora Aérea de Angola (TAAG), Adriano de Carvalho, explicou que a irregularidade registada esta semana na transportação de passageiros nas rotas domésticas, por parte da companhia nacional de bandeira, se deve à paralisação de dois aviões.

Em entrevista à imprensa, no final de um acordo de cooperação entre a TAAG e o Instituto de Fomento Turístico (INFOTUR) no domínio da promoção turística, o responsável informou que, por esta altura, uma das aeronaves da companhia angolana de bandeira encontra-se no exterior em inspecção e uma outra está imobilizada,  forçando a redução da capacidade da empresa.

“Nós tivemos agora uma irregularidade no fim-de-semana porque nós temos neste momento um avião a fazer inspecção fora do país e tivemos um problema com um outro que está neste momento imobilizado. Portanto, isso reduziu a nossa capacidade e obrigou-nos a fazer um super esforço para conseguir satisfazer a demanda que é cada vez mais elevada”, afirmou Adriano de Carvalho.

Apesar de recusar avançar detalhes inerentes a prejuízos advindos deste  problema,  provocado pela avaria de dois aviões do tipo Boeing 737-700, o administrador Executivo para a Área de Manutenção, Engenharia e Comercial da TAAG salientou que, de uma forma geral, essa situação afectou todo o país e que as rotas domésticas nacionais foram severamente afectadas nos primeiros dias dessa semana, particularmente, na segunda, terça e quarta-feira.

Garantiu que a situação poderá ser ultrapassada até ao princípio da próxima semana. “Estamos em via de solucionar o problema brevemente e acreditamos que provavelmente até ao fim-de-semana ou princípio da próxima semana a situação esteja restabelecida”, prognosticou o entrevistado.

 

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