Lisboa - Segundo uma regra (até deontológica) que existe no Mirex, nenhuma Embaixada ou Consulado angolanos podem alugar imoveis pertencentes aos próprios funcionários. Contudo, estamos informados que na nossa Embaixada em Portugal essa regra não é aplicada, pelo menos em relação a alguns funcionários.


Fonte: Club-k.net

Assim, gostariamos de perguntar ao Sr. Eduardo de Jesus Beny, Secretário Geral do Mirex, entidade que responde pela aplicação dos principios da ética profissional, pela disciplina, e pela boa conduta, a quem pretence um apartamento localizado em Odivelas-Lisboa-Portugal, que foi e está alugado pela Embaixada, com os valores especulativos praticados em angola e, nos mesmos moldes – pagamento de um ano adiantado.


Igualmente, gostariamos de perguntar ao mesmo responsavel, diplomata de carreira, como é possível um diplomata que serviu na mesma Embaixada e que por conveniência de serviço teve que regressar á estrutura central, deixou o carro que lhe estava atribuido, por isso, com matricula diplomática, com o seu próprio « filhinho » e/ou a sua familia que áquela capital europeia se desloca com frequência.


Hoje esse responsavel, que já se encontra a trabalhar aqui em Luanda,  até pode justificar que esse carro era ou é propriedade pessoal, porém, as normas diplomáticas internacionais, dizem que um diplomata quando deixa de exercer as suas funções no país onde estava acreditado perde todos os direitos e as imunidades que lhe eram atribuidas, pelo que é ilegal a familia dos diplomatas continuarem a usufruir dos mesmos direitos  que eram atribuidos por inerência do estatuto que tinham, enquanto familiares do diplomata no exercicio das suas funções.


Resumidamente, uma vez que o diplomata já não estava acreditado nesse país, os competentes serviços da Embaixada têm a responsabilidade de junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros, dar baixa de tudo quanto o ligava á Embaixada ! Será que na realidade isso foi feito ? Parece-nos que não, pois o apartamento ainda está alugado e, um dos « filhinhos » desse diplomata ainda circula por Lisboa com o carro, ostentando a matricula diplomática.

 
Perguntamos: É normal ? É coerente ?  Se o mesmo quadro (negócio) fôr equacionado por um outro funcionário, será que o Sr. Secretário Geral do Mirex autorizará ?


Porque não dar a mão á palmatória e acabar-se com essas “maracutaias” nas nossas Embaixadas e Consulados?


Ai, Mirex, Mirex !!!