Lisboa – Os representantes da Comissão  do movimento do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda na Europa (na foto), foram recentemente recebidos em Lisboa, Portugal, numa audiência com o ex-Presidente da República portuguesa, Mário Sorares.

Fonte: Lunda Tchokwe
A comissão do Protectorado da Lunda, foi chefiada por Mubuabua Yambissa (PhD- researcher) e Chantal Alidor Kayita-Ka-Tembo. O objectivo do encontro foi a questão da Lunda e a sua independência como um estado independente desde 1885-1894-1955/1975

A matéria foi profundamente analisada com muita cautela entre ambas partes. O ex-chefe da diplomacia externa (Mário Soares) disse aos membros do movimento da Lunda para negociar com Presidente José Eduardo dos Santos para a solução do problema do Leste de Angola.    

Para além de Portugal, os representantes deste movimento deslocaram também para Bélgica, Alemanha, e França a solicitar os líderes europeus que participaram e testemunharam as assinaturas do protectorado da Lunda como um estado independente, que não tinha nada a ver com Angola, para uma intervenção, assumir a responsabilidade histórica e moral para a solução do caso da Lunda, ou seja, a Nação Tchokwe.

Portanto as provas documentais, tanto quanto as de Portugal, Bélgica, França, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos e o Vaticano que monstram claramente que o actual leste de Angola nunca foi e não é parte de Angola.

Os representantes do Protectorado da Lunda, aconselha o Presidente José Eduardo dos Santos, de aceitar pacificamente a reivindicação de AUTONOMIA reclamada pelo nosso povo. Ignorando esse processo é a mesma coisa que ignorar um tumor interno no seu corpo.

Também os representantes do protetorado da Lunda na Europa, apela aos dirigentes do MPLA e a oposição angolana de não ignorar o processo da Lunda, porque será um problema para a futura geração.

Perguntamos os dirigentes do MPLA, Presidente JES e a oposição angolana o seguinte:  Se a guerra já acabou, porque se mata tanta gente, nas regiões da Lunda sobretudo, Nzagi, Dundo, Luo, Cuango, Cafunfo, Cacolo, Lucapa e Calonda? Qual é o pretexto?

Se não existe o desenvolvimento na região, não há emprego, não há fabricas, não há reconstrução, para aquela juventude sobreviver, vai ter que recorrer a pratica de garimpo de diamante.