Luanda - A Direcção da UNITA leva ao conhecimento da opinião pública nacional e internacional que milícias do MPLA, enquadradas na chamada Organização de Defesa Civil, emboscaram e assassinaram, no dia 9 de Marco do corrente ano, na Embala Etanda, ao Município de Kassongue-

Fonte : Unitaangola

Três militantes da UNITA que faziam parte de uma equipa de trabalho que se deslocava para a aldeia de Etangua, para a realização de actividades politicas referentes as comemorações do 13 de Marco, dia da Fundação da UNITA.

A Direcção da UNITA acusa de viva voz o MPLA na pessoa do seu Presidente Engenheiro José Eduardo dos Santos que sustenta esta organização marginal que, ao arrepio da Lei, promove um clima de intimidação e terror no seio das populações, cometendo assassinatos e actos de intolerância politica sem contudo, merecer, da parte das autoridades competentes, tomada de medidas punitivas que os seus actos merecem.

A Direcção da UNITA recorda que muito recentemente, o Presidente da Republica, na sua qualidade de Presidente do MPLA recomendou a criação de Brigadas Populares de Vigilância o que, alias, configura um encorajamento de práticas de actos como o que acaba de acontecer no Kuanza Sul.

Perante tamanho e hediondo crime, a UNITA exprime a sua mais viva repulsa e exige uma posição clara do Governo sobre esta barbárie, a apresentação à Justiça dos criminosos e a libertação imediata de Paulo Constantino da Cruz Black e Graciano Victorino Mbulika, ambos dirigentes da UNITA que de vítimas foram transformados em agressores.

A Direcção da UNITA aproveita o ensejo para transmitir a sua solidariedade e sentimento de pesar aos familiares de Mariano Justino Ndavoka, Alberto Nivete e Matias Malanga, vítimas de assassinato político em pleno tempo de paz e quando cumpriam o seu dever cívico de pertencer ao partido de sua escolha.

A Direcção da UNITA encoraja os militantes do Partido a todos os níveis a manterem-se vigilantes e unidos perante actos de provocação que só visam perturbar a tao desejada paz e reconciliação nacional.

A Direcção da UNITA recorda por outro lado que Angola assumiu o compromisso de se transformar em Estado Democrático de Direito onde impera a lei acima de tudo, e a vida humana é protegida pelas autoridades instituídas. Não faz sentido que Direitos Humanos continuem a ser violados sistemática e permanentemente nas Lundas, onde o brilho do Diamante está a deixar enlutadas muitas famílias angolanas, perante o silêncio conivente do Executivo do Presidente José Eduardo dos Santos.

A UNITA condena em termos mais enérgicos as mortes de cidadãos por efectivos das forças de segurança privada nas Lundas e exige do Executivo angolano medidas que ponham cobro às matanças que se verificam, responsabilizando criminalmente os seus autores.

Contra a Rendição – Monteiro é o Nosso Exemplo

Kafundanga Um Exemplo

Luanda, aos 11 de Março de 2014

O Secretariado Executivo do Comité Permanente