Luanda - As Nações Unidas vão disponibilizar este ano 1,2 milhões de euros para apoiar o regresso de refugiados angolanos que ainda estão na República Democrática do Congo e Zâmbia, segundo um comunicado enviado na sexta-feira, 04, à imprensa local.

Fonte: Lusa
Na nota, assinada pelo representante do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Hans Lunshof, salienta-se que aquela verba provem da iniciativa do ACNUR denominada "Sementes para Soluções", um financiamento especial que obriga a que o regresso dos refugiados ocorra até 31 de Dezembro deste ano.

Cerca de 26 mil refugiados angolanos que ainda se encontram na RDCongo e na Zâmbia desejam regressar a Angola.

Em Janeiro passado, Hans Lunshof anunciou que o regresso dos refugiados angolanos ao seu país de origem seria a última fase de repatriamento, tendo acrescentado que quem quiser ficar no país de acolhimento pode ficar e terá o estatuto de residente, mas os que preferirem voltar para Angola serão repatriados de forma organizada e faseada até finais deste ano.

Segundo números do ACNUR, o conflito armado, com a guerra colonial e a guerra civil em Angola, entre 1961 e 2002, provocou a deslocação forçada de quatro milhões de pessoas e o exílio de outras 600 mil.