Como a maioria dos países da Europa do Leste, a população estava descontente da situação geral do país. A politíca económica de Ceauşescu era comparável à de José Eduardo dos Santos que representa uma económia virtual, quanto na sua prática nada existe realmente. O regime do Ceauşescu anemíco, não tinha qualquer recurso à dívidas externas, combinado dos projectos de construções sob-dimensionados provocando uma enorme pobreza no seio da população romena.

A pobreza é o regime de supressão das liberdades de opinião endurecida, pela polícia secreta (Securitate), como o SINFO e a SIA podem ser constituidas as principais razões da deflagração da revolução. ( Mas a implicação dos serviços secretos estrangeiros na deflagração é suficientemente provável). Mesmo depois da queda do muro de Berlim, de que fui testemunho ócular e do presidente de Bucaresta Todor Jivkov, o presidente romeno Ceauşescu, continuava ignorar o perigo que se aproxímava, assim como o caso de José Eduardo dos Santos de Angola.

Tudo começou a 17 de Março de 1989, quando seiz antigos membros afectos ao Partido Comunista Romeno criticavam numa carta aberta a política económica levada a cabo pelo seu  presidente Nicolae Ceauşescu. Mas em pouco tempo, Ceauşescu obteve uma vitória de imagem, pois a Romenía vinha absolvido toda a sua divída externa, e foi reeleito presidente em 26 de Novembro. 

No dia 16 de Dezembro desencadiou uma manifestação contra a evacuação dum Pastor de origem ungáro que a Securitate queria repatriar. A manifestação muda do rítmo alguns

minutos depois e a multidão começou a cantar cantícos anti-comunistas. A Securitate reagiu com gases lacrimogenos e de canos de água. A manifestação continuou no dia seguinte 17 de Dezembro, e as forças armadas interveniram no local: combates na rua, veículos incendiados, tiroteios e as forças armadas actuaram com blindados.


A manifestação acabou por terminar neste dia. Dia 18 de Dezembro um grupo de 30 jovens levantem bandeiras tricolores sem insínia comunista e cantem o antigo hino nacional.


20 de Dezembro do mesmo ano, 100 000 operários entram na cidade de Timisoara e começam a manifestar contra o governo. Nós somos o povo, as forças armadas estão conosco. Os operários que tinham sido enviados  noutras partes do país para reprimir os movimentos de Timisoara ajuntaram-se com os protestadores.


Os inventos do Timisoara foram bem vistos nas rádios estrangeiras e ouvidos clandestinamente pelos romenos. No regresso duma viagem para o Irão, Ceauşescu encontra já uma situação degradada em Romenía. 


21 de Dezembro de 1989, Ceauşescu presta um comício em Bucaresta. A multidão começa de agitar-se e alguns minutos depois começa um movimento de protestação. As tentativas de Ceauşescu de calmar a multidão, tornaram celébros: “a-lo! A-lo! Alo, esperavam tranquilamente, cada um no seu lugar! A-lo! a-lo”. A multidão gritavam “ Muda o ditador”. No mesmo instante, passo à passo as pessoas começaram sair na rua. 


As forças armadas começaram a reprimir o movimento antes das 3 horas de manhâ. 


A revolução romena de 1989 foi a primeira revolução transmitida em directo da história. Os principais inventos tinham acontecido em Timişoara e Bucaresta, na semana precedente Noêl  1989.  As manifestações e as acções armadas tinham tido, um carácter anti-comunista e a tentativa de repressão foi realmente brutal, fazendo de tal maneira mais de 1300 vitímas.


Em 1978, o tenente-general Ion Mihai Pacepa, veterano de Securitate (os serviços secretos romenos), tinha feito deserção e refugiou-se nos Estados unidos da América, portador de um golpe duro ao seio do regime e obrigando Ceauşescu a revisar toda a organização da Securitate.


Em 1986, Pacepa deveria revelar no seu livro “Red Horizons: Chronicles of a Communist Spy Chief” (Horizonas Vermelhas: Crônicas de um Chefe espião comunista), foram descobertos no entanto, diversos detalhos sobre o regime de Ceauşescu, tal que a sua colaboração com os terroristas árabes, suas empresas de espionagem industrial nos Estados unidos e seus esforços constantes e elaborados para obter o apoio dos países ocidentais.


Aló, esperam calmamente, cada um no seu lugar! a-lo! a-lo!” pronunciado pelo Ceauşescu apartir do seu balcão frente a multidão alguns minutos após a Revolução romena de 1989.


O regime de Ceauşescu desabou-se depois de ter ordenado as forças armadas e a Securitate de abrir o fogo sobre os manifestantes anti-comunistas na cidade de Timişoara, a 17 de Dezembro de 1989.


Os manifestantes faziam prova da tentativa de expulsão pelo regime, do Pastor Húngaro László Tökés; a rebelião espalhou-se em Bucaresta provavelmente acicatada, pela decisão pouca oportuna de Ceauşescu por ter organizado em 21 de Dezembro de 1989, um rali de massas supostamente que confirmava o apoio popular ao regime. 


A manifestação divulgada em directo a televisão, transformou-se numa demonstração massiva de protestação contra o regime. Oito minutos após do início do discurso de Ceauşescu, a multidão lançava gritos “Timişoara”, e Ceauşescu interropeu espontamente o seu discurso com tantas preocupações, enquanto a transmissão televisiva estava interrompida. O dia seguinte, os manifestantes invadiram o palácio presidencial.


O casal Ceauşescu subiu num helicóptero sobre o teto do palácio afim de desmarcar com os dois conselheiros afectos e três homens de equipagem, no sentido de deslocar-se para um palácio da província e de juntar as forças aínda fíeis ao regime. Os manifestatntes atacaram progressivamente a antena da televisão pública e volta das 13 horas, chegueram de tomar o controlo total da emissora pública.


As forças armadas fraternizaram espontaneamente com os manifestantes.


A morte do ditador

Segundo a versão oficial, Nicolae e Elena Ceauşescu fugiram do palácio presidencial por helicóptero, tendo o seu condutor refém alegadamente ameaçado com uma arma de fogo 


Devido a falta de combustível, o piloto colocou o helicóptero no campo, perto dos prédios de uma fazenda. Teria seguido um vôo errático do casal presidencial, durante a qual ele teria sido tomado na caça pelos cidadãos insurgentes tentando parar-os antes de ter alcançado um refugio de curto prazo numa escola. Foram finalmente detidos durante várias horas em um carro da polícia, as polícias que se mantêm na expectativa e escutando o rádio para adivinhar o caminho que o vento ía rodando, antes de serem entregues às forças armadas.


De acordo com outras fontes, o general Stanculescu tinha trabalhado para potências estrangeiras (a CIA e KGB tanto o querer livrar-se do líder) e do desvio do helicóptero presidencial não seria devida ao acaso. 


Em 25 de Dezembro de 1989, após um ensaio de 55 minutos dada por um auto-proclamado tribunal (tribunal marcial de conveniência), reunido em segredo em uma escola em Târgovişte a 50 km de Bucareste, Nicolae Ceauşescu e Elena Petrescu foram declarados culpados de genocídio ", foram condenados à morte e executados imediatamente na base militar Târgovişte. Naquela noite mesmo, as imagens do corpo de Ceauşescu casal eram difundidos na televisão.Eles foram enterrados em um cemitério em Bucareste em uma cova sem nome. 


Mais tarde, rumores sugeriram de que o casal foi torturado antes de ser executado. Após a fuga de Ceausescu, registou-se um caos em Bucareste. Os revolucionários invadiram o edifício do Comité Central e seus escritórios sofreram vandalismo. Os retratos do ditador foram arrancadas. Alguns dias após o sucedido, a televisão romena recomeçou a sua radiodifusão televisiva normalmente. Mircea Dinescu e Ion Caramitru apareceram com um grupo de personalidades e anunciam a fuga do ditador. O resultado no entanto não foi muito clara. Um novo governo é formado por membros do Partido Comunista.


Todavia, a multidão procura um governo sem comunistas. Por todo o lado, parecem misteriosos assassinos escondidos que dependem da população. Foram chamados de "terroristas". O Conselho apela às forças armadas para defender a televisão. 


Ela transmite a informação. Existem muitas mortes e danos à propriedade. No aeroporto Otopeni, duas companhias do exército lutam uns contra os outros, dizendo que estão lutando contra os terroristas. À tarde, Iliescu, romanos e Voican estabeleceram um governo provisório. Ion Iliescu (ex-regime comunista) anunciou na televisão a criação da Frente Nacional Oi. Os "terroristas" atacam locais importantes da vida social-política –

rádio, televisão, centro de imprensa, aeroportos e o Departamento de Defesa. 


A noite de 22 para 23 de dezembro, os cidadãos continuaram nas ruas e nas zonas de sede para proteger instituições liberados. O mundo mediatíco está abalado pelo rumores os mais selvagem: o todo-poderoso Securitate teria construído um gigantesco labirinto sob a cidade de Bucareste, o que lhes permitiria secretamente transportar e intervir em qualquer lugar de surpresa. A imprensa internacional afina os seus rumores com complacência: o telespectador ocidental assiste, pois, as progressões em câmera subjetiva nos corredores subterrâneos sempre desertos, mas susceptíveis de revelar as empresas todas a linha dura do antigo regime.


Em 1990, Ion Iliescu, fundador da Frente Nacional Oi, dignitário do regime comunista convertido em democracia no Ocidente venceu as primeiras eleições presidenciais realizadas na era pós-comunista.


Anàlises


Em 2008, não conhecemos sempre a verdade. Há várias hipóteses contraditórias: 
 
▪ uma revolução espontânea?

▪  um golpe do Estado interno?

▪  um golpe do Estado com ajuda dos serviços secretos estrangeiros?


A identidade dos "terroristas" permaneceu um mistério até agora, bem como a sua relação com o actual regime. Nem um "terrorista" nunca foi encontrado ou condenado. De acordo com algumas pesquisas, foi um golpe do Estado e General Stanculescu teria criado "cenários" com os terroristas para manter o medo. 


A execução de um presidente sem julgamento é considerado infeliz, ea eleição de um semi-regime comunista também (por quem?). De acordo com outros pressupostos, o general Stanculescu têm trabalhava em nome das potências estrangeiras (a CIA e KGB a procurava tanto livrar-se de líder romeno) e do desvio do helicóptero presidencial não seria devida ao acaso. 


Por isso, espero que esta evidência não vem acontecer em Angola, depois de 33 anos da ditadura Eduardo dos Diábos e a falsificação das eleições de 5 de Setembro do ano em curso que continuam levantar perrogativas no seio das populações angolanas, assim como na comunidade internacional depois de terem reconhecido parcialmente os resultados dessas últimas.


VIVA A LIBERDADE FUNDAMENTAL, VIVA A DEMOCRACIA E VIVA A UNIDADE NACIONAL

Ambos venceremos


Pelo

Massunguna da Silva Pedro

Presidente do MPDA
Fonte: Club-k.net