Luanda - Um Kamba do peito, ‘acabado’ de chegar da banda, em visita primeira, a Sudàfrica após um breve passeio nos meandros turístico da ‘city’ (Cape-Town), já no cubico, enquanto curtíamos um boa “musicada” da banda, para “matar saudades” a mistura de alguns copos de tinto “Cellar Cask” (passe a publicidade) o kamba emborcou com “muita propriedade” várias Heineken (fique a publicidade), após pormos a necessária “fofoca” em dia, a mistura como não podia deixar de ser, a politica na & da banda abrangendo a novidade tristèrrima da chuvada, perguntou-me de chofre ao mesmo tempo que ‘botava’ pela centésima vez, um renovado-mudo apelo à geladeira (apesar do frio);- “Cumė, parece que aqui não há chineses na construção nė! Afinal quem esta a bumbar toda essa construção?”…

Fonte: Club-k.net

A Globo e a Unitel


Uma gargalhada geral brotou dos “dikelengo” dos ‘ouvintes’, olhei com simpatia para o kamba, a pergunta era “legítima e justa” sentenciei para os meus botões. A TV (sintonizada na Globo) dava início a cansativa e desgraçadamente cómica publicidade do “ plano boss-unitel”, aproveitei para fazer o sinal de “shiiiuu” disse para o recém-chegado; “siga com atenção esta “cena”… ah! Eu costumo ver na banda… - iniciou desenxabido o visitante, com um aprazimento sorriso, interrompendo-se a um “autoritário” sinal meu.

No fim da mesma, antes da patética citação “boss que ė boss… blá-blá-blá” disse para o Tico:- notou a forma disparatadamente disparatada e desrespeitosa que o “chico” dirigiu-se para o patrão… moda na banda. - Pschiii ėhh boss… não entendi, porque recebi tão pouco?! – (citando o Actor). Numa atitude completamente insubordinadora, O engraçado ė que o resultado do “trabalho” do chico, ė justamente equivalente, completamente proporcional a sua atitude, quer dizer; ZERO!... O ‘ruca’ que o muadiê dizia irresponsável e insolentemente estar pronto, caiu aos bocados…” O Teatro “boss que ė boss”…

Tal negativa atitude, influência linear e profundamente no resultado do trabalho, pois igualzinho como a atitude; RUIM… Por isso quase não existir PRODUTIVIDADE (desenvolvimento sustentável) em Angola… Tal não acontece no resto do mundo sério… Por isso estão os chineses, vietnamitas, tugas, brazucas, Senegaleses, malianos, libaneses, tailandeses, “cocolandeses” etc... Na banda, e milhões de compatriotas no desemprego, maioritariamente, por mérito próprio (que Deus me perdoe!), precisamente por causa da: “NOSSA ATITUDE NO TRABALHO” repito, “péssima atitude.” ATIPICO BOSS?

O pior ė que a cena, ė uma cena típica ilustrativa do que “se passa em Angola” na sua generalidade, do topo a base, só que invertido… “O chico personifica a atitude dos governantes (Arrogante e perverso) … o chamado “boss” representa o povo… o tal que de facto deveria fazer uso da sua soberania (boss) e não o faz, antes pelo contrário condescende, alberga, ‘protege’ a atitude negativa e extremamente prejudicial dos primeiros, atirando o País para o lamaçal isto ė, no Prejuízo sempre a descer”… Por isso, por exemplo, a chuva ano após ano faz os danados estragos que faz e ainda aplaudimos os tipos… que no ‘meio’ e no final ainda queixam-se “de receber pouco” do povão. Ora o Boss do “teatro” da Globo, deveria imediatamente escorraçar o prejudicial “chico-esperto” mandando-o para casa!

O Boss do REAL “teatro-atípico” deveria mostrar o cartão vermelho (ao invés de condescender com o perpetrador) ao figurativo ‘boss’ que FINGE trabalho, exigindo MUITO do humilde ‘povão’ deixando insolente a múltipla e implacável desgraça abater-se impiedosamente sob o povo angolano… Não sei se o Tico ‘captou’ a imagem do quadro e não “se ficou” apenas na moldura… mas ficou mudo e emborcou, a semelhança da maioria dos “mwangolės” mais cerveja…

Isomar Pedro Gomes