Luanda – Abrindo os catálogos históricos, nos cruzamos com relatos de que, na Caldeia, o mais antigo berço da civilização, encontram-se os primeiros vestígios desta conduta. A severidade da lei mosaica à intolerância deste crime era na verdade forte e letal, e o fogo do céu destruiu Sodoma e Gomorra, cujos habitantes tentaram coagir os dois anjos hospedados na casa de Loth.

Fonte: Club-k.net
As igrejas em tempos distantes, se opunham cabalmente a tal acto, para Santo Agostinho, os órgãos reprodutivos tinham a finalidade natural de procriação e em nenhuma hipótese poderiam ser usadas para outra forma de prazer, sendo a homossexualidade, uma perversão do instinto sexual com disposição diabólica de uma prática sexual.

A prática homossexual também chamada de uranismo ou pederastia. É uma das formas mais comuns de transtornos da identidade sexual. Dentre todos os transtornos da identidade sexual, o transexualismo ou síndrome de disformidade sexual é aquele que mais provoca a atenção, pela sua complexidade, e pelos seus desafios às questões morais, sociais e jurídicas.

Robert  Farina define – o como uma pseudo – síndrome psiquiátrica, profundamente dramática e desconcertante, na qual o indivíduo se conduz como se pertencesse ao género oposto, porém o professor Álvaro da Universidade Agostinho Neto conceituou como um fenómeno psiquiátrico caracterizado pela inversão caótica dos desejos sexuais, decorrente de uma complexa modificação fisiológica ou morfoestrutural dos centros nervosos que se encarregam pelo aporte da função sexual, induzido por perturbações de ordem racional ou funcional de etiologia psíquica ou endocrinológica.

Não obstante, não temos em Angola e sobretudo em África pesquisas profundas em torno da origem desta doença. Freud dizia que o homossexual no íntimo busca a mulher. Oscar Wild, em suas confissões, acentua que o homossexualismo seria um desvio em busca do feminismo.

Três hipóteses tentam dar sentido a sua génese: a intelectiva ou educacional (Kraft – ebing); a psicogénita (fixação da libido de Freud); e a endocrinológica (intersexualidade de Maranón). Para nós Africanos, o homossexualismo, por si mesmo, é a prova indiscutível de uma personalidade anormal, pelas profundas modificações da conduta e da personalidade, uma ofensa aos bons costumes e à nossa identidade cultural.
 
O homossexualismo nunca deveria ser encarado como um fenómeno normal, nem desde o ponto de vista médico, nem desde o ponto de vista jurídico, nem desde o ponto de vista sociológico, teológico ou cultural, não obstante, encerra em si uma aberração da personalidade de forma profana e inaceitável, no âmbito do seu desviante e livre juízo; isto constitui uma depravação severamente hedionda, um atentado sólido aos bons costumes que defendem o acto da prossecução da espécie humana através da sua prole.

Devemos entender esta perversidade como anomalia da personalidade humana, pois, o homem foi criado para ter uma parceira que deve ser obrigatoriamente uma mulher, e nunca um género igual, a comunhão amorosa entre indivíduos do mesmo sexo, é profanação dos bons costumes.

Há, nesta inversão sexual, uma degradação do nosso horizonte cultural, com perversão do carácter desde os indivíduos verdadeiramente afeminados até os que têm uma aparência ligeiramente viril.

Trata-se, pois, de uma inversão psicossocial, uma aversão e uma negação ao sexo de origem, o que leva a esses enfermos a protestarem numa forma de cura por meio da cirurgia de reversão genital, assumindo, assim, a identidade do seu desejado género.
Seja qual for a sua etiologia, o homossexual tem de ser encarado como alguém que fez uma opção sexual doentia; e que redondamente está doente, necessita de uma terapia cirúrgica, psicológica, sociológica e psiquiátrica.

O professor Catedrático Pende, de Génova, com a sua singular autoridade, afirma que não se deve concluir que a síndrome somática e psíquica dos invertidos sexuais possa estar subordinada exclusivamente a anomalias hormonais das glândulas genitais.

É bastante recordar, no homem, o feminismo de alguns hipopituitários adolescentes assim como a homossexualidade de jovens hipertímicos, e, na mulher, o masculinismo em casos de hiperplasia e tumores do córtex suprarrenal e do lóbulo anterior da hipófise, que podem chegar até ao verdadeiro pseudo-hermafroditismo externo.

Na origem da homossexualidade, dou grande importância à hiperfunção patológica do timo, depois da puberdade, especialmente quando associada ao hipertireoidismo constitucional".

O homossexualismo também foi demonstrado em patologias como: no gigantismo (homens gigantes), nanismo (homens anãos) e acromegalia. Na insuficiência hipofisária do tipo adiposo-genital, em adolescentes, no hipotireoidismo produz uma parada no desenvolvimento genital, com hipoplasia não só dos grandes lábios, do útero e dos ovários, como ainda dos seios e do testículo.

Na acromegalia, que tem por causa um adenoma eosinófilo da hipófise, aumenta o volume do pênis e do clitóris, com atrofia dos órgãos genitais internos. A insuficiência pituitária produz hipogenesia, tendo provocado num adolescente, observado por Pende, sinais de carácter feminino. Nos casos de tumores da glândula pineal, em adultos, foi verificada a atrofia testicular, com impotência completa.

Outra glândula, cujos estudos modernos deram um papel primordial na explicação dos distúrbios de natureza sexual, é a suprarrenal, cujas funções estão na dependência de duas porções bem definidas, a medular e a cortical, cada qual com origens e funções diferentes, a primeira actuando pelo seu sistema cromafino, especialmente por intermédio da adrenalina, e a segunda com acção directa sobre o desenvolvimento dos órgãos genitais.

Nos distúrbios da supra-renal com hiperfunção (hiperplasia do córtex suprarenal) pode transformar a mulher em masculina, devido a virilidade excessiva, ou hipofunção (aplasia do córtex suprarrenal, com aplasia testicular, demonstrada já experimentalmente) pode ocorrer no homem carácter feminino.

Certos tumores da substância cortical, com hiperplasia, provocam perturbações sexuais, havendo mesmo um caso em que o doente foi levado ao homossexualismo depois do aparecimento da lesão.

Um grande número de observações clínicas tem mostrado a influência da hiperplasia do córtex suprarrenal sobre os caracteres viris do homem. Carrara e Marro mostraram que nos delinquentes contra os costumes, e nas prostitutas, há sintomas evidentes de precocidade do aparecimento dos hormónios sexuais, assim como de outros distúrbios glandulares.

Landogna Cassona, em cerca de 500 criminosos das prisões da Sicília e Vidoni, em Génova, em 400 indivíduos presos, inclusive grande número de prostitutas, chegaram a conclusões idênticas, embora trabalhando separadamente.

Provado que o homossexualismo é, em grande número de casos, uma consequência de perturbações do funcionamento das glândulas de secreção interna, logo surgiu a possibilidade do seu tratamento. Era mais um problema social a ser resolvido pela medicina.

Ao pesquisador vienense Steinach coube o mérito de haver conseguido mudar o sexo dos animais. A partir de 1910, depois de castrar cobaias machos e enxertar a glândula dosexo oposto, provocou neles o aparecimento de caracteres femininos. As mesmas experiências foram repetidas, no sentido inverso, com os mesmos resultados.

Agora com o avanço da tecnologia médica, gays podem beneficiar de uma cirurgia por transplantes testiculares, ou no caso do lesbinismo com transplantes ovarianos.

Pois, foi demostrado em laboratório que é possível, através da cirurgia de cobaias não só masculinizar fêmeas e feminilizar machos, com transplantações ovarianas ou testiculares, como ainda obter, no mesmo indivíduo, o chamado "hermafroditismo experimental", estava indicado o verdadeiro tratamento científico dos casos de inversão sexual no homem.

Lichtenstein, em 1916, operou um doente que havia perdido os dois testículos, numa lesão de guerra, apresentando sinais de castração, isto é, acúmulo de gordura, ausência de barba, assim como configuração eunucoide dos pelos pubianos, além de incapacidade sexual.

Aproveitando a glândula testicular de outro doente, de 40 anos, operado de uma hérnia congênita dolorosa, com ectopia, esse cirurgiãofez-lhe um enxerto, para logo na segunda semana o paciente recobrar o desejo sexual, realizando até a cópula, um mês mais tarde, e normalizando-se também o seu aspecto físico e psíquico, nove meses depois da intervenção cirúrgica.

Esse especialista, em 1918, fez outra implantação do mesmo género, e com êxito, num homem castrado, anteriormente, em consequência de uma tuberculose testicular. Há uma interessante observação de Dartigues, de Paris, de um neuropata de 33 anos, cujas antigas tendências homossexuais foram logo melhoradas, aparecendo mesmo o desejo sexual e a vontade de casar, de dois meses depois da operação da transplantação testicular.

Os enxertos ovarianos são hoje, aliás, muito comuns na prática cirúrgicas, com os melhores resultados. Vê-se hoje és gays curados pela cirurgia sem mais desejos sexuais de índole feminina. Assim se conclui que a doença gay tem cura definitivamente.