Suíça –  O  presidente do Conselho de Administração da Rádio Nacional de Angola (RNA), Henrique dos Santos, decidiu recentemente efectuar algumas pequenas remodelações no órgão de dirige.

Fonte: Club-k.net
PCA da RNA.jpg - 51.34 KBUsando, nesta senda, as faculdade que lhe-é conferida pela alinea a) do artigp 9º dos Estatutos da Radiodifusão Nacional de Angola E.P. aprovado pelo decreto presidencial n.º 206/10 de 23 de Setembro, Henrique dos Santos exonerou Adriano António Domingos do cargo de director dos Estúdios, Meios de Produção e Reportagem da RNA. Sabe-se o destituído vinha exercendo as referidas funções desde 2012. 

Um outro exonerado foi Simão da Costa Bequengue. O mesmo era director do Gabinete de Auto-Promoção da RNA, desde 31 de Julho do ano transacto. 

Flávio Stoleo dos Santos Madeira foi exonerado do cargo de chefe do Sector do Gabinete de Planeamento da Produção que vinha exercendo desde a 16 de Agosto de 2011.

Para  preencher o vazio, Henrique dos Santos nomeou Manuel Mateus para exercer a função de chefe de Produção do Gabinete Planeamento e Produção da RNA.

Fontes do Club-K associam as referidas exonerações – ocorridas no dia 08 de Maio do corrente – com a curta visita de trabalho efectuada pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry, a capital angolana.

Este portal apurou que a RNA foi o único órgão estatal que não se deu o trabalho de destacar uma equipa de repórteres para efectuar a cobertura sobre a vinda deste dirigente norte-americano ao país, que fora também recebido pelo Chefe do Estado angolano.

“Todos os registos digital (RD) que a RNA passou durante os seus serviços noticiosos foram cedidos pela Televisão Pública de Angola (TPA). Pois, ela (RNA) não tinha o som das declarações de Jonh Kerry porque ninguém acompanhou de perto a sua visita”, revelou a fonte.

Esta acção, segundo a nossa, terá sido considerada de “sabotagem” por parte dos membros do Conselho de Administração da RNA. “Razão pela qual o PCA efectuou essas exonerações”, rematou.

Outrossim, desde a última semana, tem vindo a rondar um clima de descontentamento no seio dos funcionários deste órgão – sobretudo da área de informática – que foram obrigados a entregar repentinamente os seus currículos vitae aos responsáveis desta área, sem saber o porque.