Luanda - Há precisamente um ano foram mortos em Cacuaco, por agentes da polícia, dois dirigentes da UNITA, Filipe Satchova Chakussanga e António Zola Kamuku, Inspector municipal e secretário comunal de Kikolo, respectivamente. 

Fonte: UNITA

António Zola Kamuku, secretário comunal do kikolo da UNITA foi assassinato à madrugada de dia 2 de junho de 2014, em sua casa, perante a sua esposa, por elementos da polícia, que segundo fontes locais se faziam transportar por uma viatura da corporação.

 

Um outro responsável da UNITA que em vida respondia pelo nome de Filipe Satchova Chakussanga foi levado de sua casa na mesma madrugada e abatido a alguns metros.

 

As mortes dos dois dirigentes da UNITA ocorreram depois da morte de três agentes da policia que se encontravam num destacamento móvel da corporação no bairro paraíso.

 

Em virtude do acontecimento que vitimou os três agentes da polícia, na madrugada do dia 1 de Junho, o bairro paraíso e o próprio território do município de Cacuaco e do Kikolo, em particular, encontrava-se cheio de forças de segurança de segurança, pelo que ninguém acredita que a morte de dois dirigentes da UNITA tenha sido obra de meliantes.

 

Além do mais pessoas que foram à busca dos dirigentes da UNITA de suas casas são conhecidas pelas respectivas família, sendo uma delas de nome pena.

 

Curiosa e estranhamente, a polícia que na voz do seu segundo comandante nacional Paulo de Almeida assegurara que estavam a ser “efectuadas averiguações das motivações e dos autores do assassinato”, mantém-se calada um ano depois da triste ocorrência. 

 

O mesmo silêncio tumular e cúmplice é partilhado por outros órgãos do estado como a Procuradoria-geral da República.

 

Entretanto, a UNITA não tem dúvida que seus membros tenham sido sacrificados pela policia nacional.

 

O Comité Permanente da Comissão Política da UNITA apontou em comunicado divulgado na circunstância agentes da polícia nacional como autores materiais dos crimes, que tirou a Filipe Satchova Chakussanga, e António Zola Kamuku.

 

“Unidades da polícia nacional, em operação no bairro paraíso, fizeram buscas nocturnas, porta-a-porta, e assassinaram friamente as duas vítimas, nas suas residências", precisou a UNITA em comunicado do seu comité permanente da comissão politica.