Além disso, Dambi disse que pretende a todo o custo que a disposição do artigo 22, que fala da inexequibilidade do mandado de captura em caso de doença grave do réu, seja observado como estipulai a Lei.

A urgência desta demarche no entender do advogado se deve ao facto de Carlos Leitão estar a enfrentar uma crise de saúde grave e que requer cuidados redobrados.

«Ontem verifiquei uma grande discussão entre os agentes prisionais ainda no sótão do Tribunal, porque não existia uma mandado de prisão assinado quer pelo representante da Procuradoria ou de um juiz do Tribunal, mas ainda assim entenderam colocá-lo no carro celular em que já se encontravam outros reclusos, a situação se agravou e ele teve um desmaio dentro do carro. Graças aos outros reclusos que se puseram a gritar e a bater na porta ele foi retirado e prostrado no chão durante mais de meia hora.»

Leitão foi de seguida levado à enfermaria-prisão da cadeia de São Paulo, no carro de um familiar com outras condições climáticas, onde o médico em serviço recomendou a evacuação imediata para o Hospital Militar Principal, por ter constatado um quadro clínico bastante periclitante.

«Neste momento ele se encontra ainda no Hospital Militar Principal sob cuidados médicos intensivos e não pude falar com ele, mas amanhã, acredito, poderei ter novas informações sobre o seu estado de saúde.»

Carlos Leitão está acometido de doença cardio-vascular grave e tem junta médica para se deslocar de urgência em tratamento médico ao exterior do país.

Fonte: VOA