Luanda - O ministro da Comunicação Social, José Luís de Matos, defendeu segunda-feira, em Beijing, que a mídia não deve resumir-se a mero instrumento de divulgação, mas sim em agente de promoção do desenvolvimento de qualquer sociedade.

Fonte: Angop
http://www.club-k.net/images/stories/min.%20comunicao%20social.jpgO governante angolano falava durante os trabalhos do segundo fórum de cooperação China-África sobre mídia, perante representantes de mais de 40 países africanos que se juntaram na capital chinesa para abordar temas sobre política e o intercâmbio, cooperação entre as instituições do ramo, particularmente nas áreas de digitalização da televisão e radiodifusão.

“A nossa visão é de que a comunicação social e os órgãos de informação, são meios de formação de novas consciências e também meios de mobilização. Por esta razão é importante a interacção e a troca de experiências, para que no contexto do mundo em que vivemos não prevaleça apenas uma visão unilateral dos acontecimentos”, disse o ministro José Luís de Matos. 

Noutra parte da sua intervenção, o governante fez uma retrospectiva da realidade angolana destacando os esforços do Executivo Angolano que leva a cabo um debate público sobre um conjunto de novos diplomas legais, para aperfeiçoar os mecanismos que deverão permitir o país ter uma comunicação social moderna enquanto ferramenta fundamental de desenvolvimento e consolidação da democracia em Angola.

À margem do evento, José Luís de Matos e a delegação que o acompanha, visitaram os estúdios centrais da central chinesa da televisão, CCTV, que se propõe a cooperar com a TPA em diversos sectores tais como a troca de conteúdos e formação.

Integram a delegação angolana o embaixador de Angola na China, João Garcia Bires, o Director Nacional de informação e do Intercâmbio do Ministério da Comunicação Social, Rui Vasco, e Maria de Lourdes Mouzinho, para além dos Presidentes dos Conselhos de Administração da Rádio Difusão de Angola, Henriques dos Santos, da Televisão Pública de Angola, Hélder Barber, da Agência Angola Press, Daniel Jeorge e do administrador executivo das Edições Novembro, Eduardo Minvu.