Lisboa – Piedoso Chipindo Bonga (na foto), emblemática figura dos bastidores da UNITA e com a reputação de influenciar congressos partidário revela-se inclinado na candidatura de Lossaya Alicerces Bartolomeu “Aly”, para a disputa da liderança da JURA, no conclave que se realiza no próximo mês de Julho.
Fonte: Club-k.net
De acordo com antecedentes, este deputado a Assembleia Nacional pela UNITA teria se disponibilizado na sensibilização de recolha de assinaturas de apoio a candidatura de Alicerces “Aly”. São-lhe também imputada a condução de uma reunião com secretários provinciais na qual teria apontado o candidato “Aly” como o “mais aceitavel” comparando aos outros dois candidatos.
Antigo professor na Jamba, por qual passaram nas suas mãos vários jovens, hoje já adultos, o deputado Chipindo Bonga foi também SG da JURA ao tempo de Jonas Savimbi.
Desde então conservou o seu poder de influencia junto a juventude e hoje há o adazio dentro do partido de que nao se ganha um congresso sem se ter o apoio de Chipindo Bonga.
É apontado como a figura por detrás da derrota de Abel Chivukuvuku, no congresso antepassado da UNITA, em que disputou contra o actual líder, Isaías Samakuva.
No último congresso da JURA, foi também o responsável pela eleição de Mfuka Muzemba. Teria antes escutado uma entrevista deste jovem na rádio Despertar e semanas depois convocou os delegados e secretários provinciais para transmitir que os traços do seu candidato preferido estava identificado em Mfuka Muzemba.
O professor Bonga, como é tratado, é neste momento um dos principais membro do circulo presidencial de Isaías Samakuva que ditam as regras da UNITA. Diz-se que no parlamento, onde é deputado, opera como “os olhos e os ouvidos do presidente”.
Didi Chiwale por detrás da campanha
De acordo com informações plausíveis a campanha para candidatura de Lossaya Alicerces Bartolomeu “Aly” tem por detrás Adriano Sapinala “Didi Chiwale”, filho do veterano Samuel Chiwale. Adriano Sapinala é um dirigente da nova geração da UNITA que teria perdido a disputa contra Mfuka Muzemba no último congresso da JURA. O mesmo acarreta a fama de se ter tornado nos “olhos e ouvidos do presidente Samakuva” junto a juventude. Outros imputa-lhe a co-autoria no derrube contra Muzemba na gestão da JURA, em função de resentimentos políticos.