Em declarações à Angop, João Pinto disse que a mensagem de fim-de-ano do Chefe de Estado angolano vai também demonstrar aos angolanos os caminhos que devem ser trilhados rumo ao desenvolvimento de um país, tendo em conta a paz alcançada, que vai assim permitir a revalorização dos cidadãos no seio familiar e laboral.

“Existe realmente a grande necessidade da mudança de mentalidade em todos os domínios da vida do homem, desde o político, económico e social, fazendo assim um país democrático e moderno no contexto das nações, onde o povo angolano pode usufruir dos seus direitos, deveres e obrigações com dignidade”, frisou.

O também docente universitário enalteceu igualmente o apelo de José Eduardo dos Santos às famílias e professores, em que salientou que o apoio dos mesmos permite resgatar a dignidade e integridade moral dos cidadãos, bem como o florescimento condigno das novas gerações.

Dentre os inúmeros apelos à nação angolana, na sua mensagem o Presidente José Eduardo dos Santos precisou que, para uma completa normalização da vida política nacional, falta aprovar a nova Constituição da República e realizar as eleições presidenciais.

Neste contexto, João Pinto reafirmou que a aprovação da futura constituição, resultante de um sufrágio universal, em que venceu uma maioria significativa nas eleições legislativas de 05 de Setembro de 2008, vai clarificar o sistema político do país.

Para o jurista, com a formação do novo Governo eleito livre e democraticamente, há efectivamente a necessidade de se formar uma nova constituição para garantir a segurança política, territorial e populacional.

"O Chefe de Estado procura chamar a atenção das nossas acções em todas as áreas, proporcionando luz ao entendimento de que a felicidade é um acto que o homem usufrui em termos de direitos necessários à sua realização, segundo as suas acções", concluiu.

Fonte: Angop