Luanda - O director do Gabinete de Quadros da Casa Civil do Presidente da República, Aldemiro Vaz da Conceição, propôs nesta terça-feira, em Luanda, a unificação das diversas instituições de formação ligadas ao sector financeiro, numa academia financeira.

Fonte: Angop

Aldemiro Vaz da Conceição, que falava no encontro entre a Unidade Técnica de Gestão do Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ) e o sector financeiro, referiu que essa solução daria maior diversidade à oferta formativa, além da obtenção de ganhos em eficiência e eficácia.

Frisou que a eventual Academia Financeira poderá ser uma mais-valia para o sector financeiro em termos globais e para cada uma das respectivas empresas.

Realçou que o Governo vai investir mais na formação e na inovação. “O nosso país tem necessidade de aumentar o número de pessoas com cursos de formação profissional, médios e superiores, susceptíveis de alavancar a aquisição de competências profissionais requeridas”.

Disse ser fundamental que, em todas as áreas, o país tenha profissionais com conhecimentos e habilidades necessárias para o mundo do trabalho e para os desafios da sociedade de informação e conhecimento num mundo globalizado.

Segundo o responsável, essa constitui a principal rota para ampliar a produtividade e a competitividade na economia do país, tendo em vista o desenvolvimento inclusivo e sustentável.


Dirigente considera crucial formação de quadros para país

O director do Gabinete de Quadros da Casa Civil do Presidente da República, Aldemiro Vaz da Conceição, considerou hoje (terça-feira), em Luanda, a formação de quadros um factor crucial para o desenvolvimento económico e social do país.

Ao falar no encontro entre a Unidade Técnica de Gestão do Plano Nacional de Formação de Quadros e instituições do sector financeiro, Aldemiro Vaz da Conceição salientou que tal consideração leva em conta que as pessoas constituem os principais activos do país.

Por essa razão, prosseguiu, um dos maiores desafios do Governo está na formação de recursos humanos qualificados, capazes de corresponder às necessidades do mercado interno de trabalho em franca expansão.

“Daí a aposta do Governo na implementação do Plano Nacional de Formação de Quadros”, frisou.

Segundo Aldemiro Vaz da Conceição, o Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ) é um compromisso para a acção e visa contribuir, não só, para o aumento do “stock” nacional de quadros, mas também para elevar a sua qualificação e competências.

Referiu ser fundamental monitorar a evolução dos diferentes sectores económicos, sociais, institucionais e dos projectos mais relevantes para avaliar a necessidade de se introduzir ajustamentos na dimensão, estrutura e momento da procura, tendo em vista reorientar a oferta educativa e formativa.

Sobre as actividades dos sectores monetário e financeiro, disse que os estudos contidos na Estratégia Nacional de Formação de Quadros identificaram 45 profissões prioritárias, tendo sido agrupadas em cinco domínios distintos, um domínio específico e quatros outros transversais.

Disse que os quatro domínios transversais têm a ver com a qualidade, as tecnologias e sistemas de informação, gestão e administração, bem como comunicação e marketing.

Na área das finanças públicas, disse terem sido identificadas, pelo departamento ministerial do sector, 25 profissões prioritárias que foram agrupadas em domínios específicos e transversais, nos quais estão incluídas áreas referentes ao sector empresarial.

O Plano Nacional de Formação de Quadros 2013/2020 visa dar resposta às necessidades de quadros nacionais e contribuir para o aumento do “stock” nacional de quadros.