Conforme interpretações pertinentes, a atitude do PM, patente em episódios como o de se apresentar publicamente (Assembleia Nacional) como um coadjutor do PR, ao qual não cabe decidir, apenas executar, destina-se a fazer ostensivas demonstrações de lealdade e/ou fidelidade a JES.

Supostamente como forma de colmatar lacunas provocadas pela reputação de subalternidade que adquiriu, mas transmitir também uma ideia de normalidade no funcionamento institucional, P Kassoma promove audiências consideradas inócuas com personalidades internacionais, incluindo diplomatas acreditados.

A apreciação geral é a de que P Kassoma ultrapassou o espírito “acomodatício” com que Fernando da Piedade Dias dos Santos, seu antecessor, exerceu o cargo. É uma realidade da política angolana que todos os PM que deixaram de gozar da confiança de JES – Lopo do Nascimento, França Van Dunem e Marcolino Moco – foram afastados.

A P Kassoma são geralmente reconhecidos atributos pessoais e políticos como a sua capacidade de iniciativa, boa oratória e afabilidade. A impressão generalizada é, porém, a de que foi escolhido para o cargo devido às suas afinidades étnicas (AM 314) e por infundir confiança em JES.

Fonte: AM